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Publicado em
9 de set. de 2019
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3 Minutos
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Calçado: made in Portugal vale mais 28%

Publicado em
9 de set. de 2019

Em 2005, uma primeira prova cega mostrava a fraca perceção internacional em relação à qualidade do calçado português: o preço atribuído a um sapato feito em Portugal caía 30% após os consumidores saberem a sua origem. Quase 15 anos depois, a campanha de comunicação internacional lançada pela APICCAPS (Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Peles e Seus Sucedâneos) deu claramente frutos e, na prova cega de 2019, a etiqueta made in Portugal já é um fator de valorização, com retalhistas e importadores estrangeiros dispostos a pagarem mais 28% por calçado com produção nacional.


Atualmente, Portugal exporta calçado para 163 países, tendo chegado a 43 novos destinos na última década - Fotografia: APICCAPS


O estudo, realizado pela Católica Porto Business School durante a última edição da MICAM, a feira mundial de calçado que se realizou em Milão em fevereiro, foi apresentado na sexta-feira, 6 de setembro, pela associação do setor do calçado na presença do secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias.  
 
Durante o salão milanês, a prova cega foi realizada com 80 profissionais do setor do calçado, de 26 nacionalidades diferentes e selecionados aleatoriamente, na sua maioria por retalhistas, mas incluindo também grossistas, fabricantes de calçado, designers, clientes finais, etc. Os profissionais foram convidados a valorizar determinados modelos de calçado feminino e masculino, sem conhecerem a sua origem. Quando Portugal foi revelado como país de origem, o valor que os inquiridos estavam dispostos a pagar pelos modelos aumentou 28%. Uma considerável evolução em relação os 30% de desvalorização que o made in Portugal gerava em 2005.


A campanha de promoção Portuguese Shoes 2019 substituiu os modelos por bailarinos, fazendo uma ligação com o universo da arte


Uma melhoria que se deverá, maioritariamente, ao trabalho de promoção internacional desenvolvido pela APICCAPS na última década, nomeadamente através da campanha de comunicação Portuguese Shoes: The Sexiest Industry in Europa, na qual foram investidos 6,4 milhões de euros. O resultado destes esforços traduz-se, além do reconhecimento da qualidade da produção nacional, nos números do setor: em dez anos, as exportações aumentaram quase 50%, passando de 1290 milhões de euros em 2008 para 1902 milhões no final do ano passado.

Além disso, o calçado nacional chegou a 43 novos países (um total de 163 em 2018), com as exportações extra-comunitárias a duplicarem e a representarem agora 14% do total exportado. Graças a esta evolução, foram criados mais 6 mil postos de trabalho no cluster e chegaram ao mercado 350 novas marcas.
 
O trabalho está, no entanto, longe de estar terminado, garante a APICCAPS, que aproveitou a prova cega na MICAM para questionar alguns profissionais sobre os quesitos nos quais o setor poderia melhorar. Aumento no investimento em design e inovação, maior aposta em e-commerce e sustentabilidade e um reforço no marketing e na comunicação empresarial foram as sugestões. Para abordar estas e outras questões, serão investidos 17 milhões de euros, destinados não só à campanha de imagem, como ainda à valorização empresarial e à presença em feiras internacionais, garante a associação do calçado, já orientada para as próximas ações destinadas a aumentar ainda mais o reconhecimento internacional do calçado português. 

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