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Publicado em
18 de mai. de 2022
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7 Minutos
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Campanha e exposição da Dove no Colombo de Lisboa com famosas portuguesas e luso-brasileira

Publicado em
18 de mai. de 2022

A marca Dove de produtos de higiene pessoal, pertencente à britânica Unilever, organizou uma exposição patente em Lisboa, na praça central do Centro Comercial Colombo, que decorre até 29 de maio. O tema “De Body Shaming a Body Love” foi escolhido "para ajudar a espalhar Body Love", como anuncia a marca no site: "Sabemos que os nossos corpos passam por muito: pressões, críticas, humilhações… tornando-nos vítimas de body shaming. Queremos combater esta realidade e transformar o discurso de ódio ao corpo em amor ao corpo. Queremos dar ao corpo o amor que merece", explica a Dove Portugal.


Inauguração da exposição “De Body Shaming a Body Love”, no Centro Comercial Colombo em Lisboa - Instagram: @missfit.insta


São 13 as mulheres que, entre figuras públicas e meras desconhecidas, participam na campanha. Das portuguesas, destacamos a atriz Helena Isabel (mãe do cantor Agir), as modelos plus-size Catarina Corujo e Carmo Sousa Lara, a ativista feminista Catarina Rochinha e a engenheira civil influencer Mariana Rocha, assim como a cantora luso-brasileira Blaya. Todas deixam o próprio testemunho sobre situações negativas que viveram, vencendo as contrariedades sociais pela afirmação da diferença do seu corpo.

A atriz lisboeta de 70 anos publica nas redes sociais: "Quase dois terços das mulheres já sofreram de body shaming, segundo um estudo efetuado pela Dove. Eu própria posso incluir-me nesses dois terços. O tipo de comentários depreciativos de que, nomeadamente, as mulheres são vítimas, por vezes pode provocar danos irreparáveis na sua autoestima, especialmente durante a adolescência, visto que por si só já é uma fase difícil de afirmação. Quantas vezes me disseram: 'tem uma carinha bonita, pena ser tão gordinha!'", confessa.


Helena Isabel - Instagram: @helenaisabeloficial


Helena Isabel vai mais longe: "Claro que me matei à fome até atingir o peso definido pela estética vigente. Mesmo agora, o body shaming continua, no meu caso, através das redes sociais: 'Já não tem idade para esse cabelo tão comprido!'; 'Esta ainda acha que é nova!'; 'É tudo photoshop!'. Quase toda a gente se sente no direito de opinar, sem pensar que, por vezes esses comentários magoam". 

"Não devemos julgar ninguém! Não sabemos a sua história, nem o que sofre com o julgamento dos outros", frisa.

Catarina Corujo – a nómada digital de Aveiro, criadora de conteúdos digitais, que se queixa de ser apontada pela altura ou pelas curvas – diz também no Instagram: "CHEGA! Está nas nossas mãos deixar de ter vergonha da nossa voz, das nossas emoções, de quem somos. As nossas características são aquilo que nos torna especiais e ÚNICAS, tenham elas nascido connosco ou não. Sejas gorda, magra, alta ou baixa, para que nunca mais sintas que é preferível calares-te ao invés de mandar alguém calar".


Catarina Corujo - Instagram: @catarinacorujo


Corujo diz ainda noutro post: "Não sei bem como começar, mas vou deixar fluir. Não sei se pelo acolhimento, pelo abraço humano, por me sentir escutada, vista, amada. Por muito que se saiba de antemão o tema da conversa, as pautas que queremos trazer para cima da mesa, todo o meu corpo escolheu o caminho da vulnerabilidade extrema. Expus-me de forma crua, senti-me segura para o fazer. Por mim, pelo trabalho interno que tenho feito, por confiar a VIDA, literalmente, na mensagem que defendo. Mas não só".

"Em Portugal, duas em cada três mulheres já sofreram de body shaming, definido como insultos ou comentários depreciativos ao corpo. Hoje em dia, a exposição nas redes sociais torna-nos ainda mais suscetíveis de receber este tipo de comentários", explica a marca, com base num estudo feito em Portugal com 201 mulheres de idades entre os 18 e 65 anos: "Queremos ser uma fonte de mudança e redefinir a beleza. Juntos, podemos lutar contra o body shaming e transformá-lo em Body Love", afirma.


Carmo Sousa Lara - Instagram: @carmo.sousa.lara


Já a modelo, fotógrafa e designer Carmo Sousa Lara – mais corpulenta do que é considerado normal nos cânones atuais – publicou uma foto sua, aquando da abertura da exposição no Colombo, dizendo: "Ainda estou a aterrar depois desta bolha explosiva de amor, entre Mulheres lindas, sentadas umas com as outras a falarmos do livro mais íntimo e talvez um dos mais dolorosos e silenciosos das nossas vidas, o nosso corpo, o bodyshaming", confessa.

Sousa Lara diz também: "Agradecer muito, mesmo muito à @dove por ter acreditado em mim e nestas Mulheraças do caraças. Por ser uma marca com uma missão que vai tudo mais além que os seus produtos incríveis. Vamos dar um grande STOP no bodyShaming e tornar isso em BodyLove?"


Catarina Rochinha - Instagram: @crochinha


Catarina Rochinha, que também se queixa de sofrer body shaming pelas formas volumosas e altura, assumindo-se mesmo "1,50 de gente com muita personalidade", publicou um post na sua conta de Instagram com um vídeo da campanha: "Há palavras que não podem ficar por ser ditas, e outras que nunca devem sair da boca de ninguém. As primeiras são sobre empatia, inclusão e amor. As outras sobre #bodyshaming, preconceito e estereótipos", diz.

Segundo a ativista feminista ligada ao Body Positivity Movement: "Infelizmente, 64% das mulheres portuguesas já sofreram de body shaming, e eu sou só mais uma dessas mesmas mulheres que já foi julgada, criticada e diminuída pelo corpo que tem. Isto deixa-nos marcas e feridas profundas", frisa.

Por sua vez, a engenheira civil portuense, Mariana Rocha, que sua página de Instagram @missfit.insta partilha dicas de alimentação saudável, fitness e também um pouco da sua vida enquanto mãe, confessa: “O perfil da MissFIT nasceu da paixão pelo exercício físico e alimentação saudável”.


Mariana Rocha - Instagram: @missfit.insta


"A convite da @dove e com um grupo incrível de mulheres, corajosas e dispostas a expor as suas histórias e fragilidades, inauguramos a exposição 'De body shaming a Body Love'", divulga Rocha nos seus canais de redes sociais.

"Partilhei um bocadinho da minha história, do impacto que alguns comentários negativos relativamente ao meu corpo tiveram na minha vida, da “luta” e “comparação” com o meu “eu” antigo, como nem sempre é fácil lidar com mudanças no corpo, mesmo quando sentimos que damos o nosso melhor. 'Ai mas tu és magra, que body shaming podes ter sentido?' Comentários sobre estrias, tonificação muscular, borbulhas, pele… sofremos e fazemos tantas vezes este tipo de agressão, que nem nos apercebemos", diz ainda Mariana Rocha.


Blaya Rodrigues - Instagram: @blaya_con_dios


Por fim, a cantora luso-brasileira Blaya Rodrigues postou no Instagram: "Vou contar-vos o comentário que mais me marcou até hoje. Tinha acabado de parir da minha primeira filha! O primeiro choque foi perceber que afinal há pessoas em que a barriga não desaparece logo. E eu era uma dessas pessoas. Quando cheguei a casa e recebi visitas de amigos, uma amiga minha disse-me: 'Parece que ainda estás grávida!' É interessante... porque o body shaming é um comportamento praticado sobretudo pessoalmente e por pessoas amigas/conhecidas (76%). Eu, uma recém mamãe, frágil, com as emoções todas a bater no alto, ouvi o comentário e ri-me! Mas por dentro foi como um murro no estômago. A ficha caiu e saí da bolha de amor em que estava.. para uma bolha de vergonha, ódio sobre a minha barriga. Lembro-me de estar no quarto a chorar!", conta

Blaya diz ainda: "Este tipo de comentários acabam por nos retrair: deixamos de vestir o que gostamos, deixamos de ter uma vida sexualmente ativa, deixamos de ir a certos sítios por causa da vergonha com que ficamos do nosso corpo. Felizmente consegui focar-me noutras coisas e ultrapassar. Mas e quando não conseguimos?"

"Não só a barriga, como o meu rabo ou até as borbulhas da cara: todos estes aspetos do meu corpo já foram alvo de body shaming, várias vezes. E tal como eu, 64% das mulheres portuguesas também já foi insultada fisicamente. A @dove inspirou-me a partilhar a minha história e eu gostava muito que me contassem a vossa. Que insultos já receberam e vos marcaram para sempre? Vamos contrariar o body shaming e praticar o 'body love'?", foca Blaya sobre a exposição onde se podem encontrar diferentes histórias e transformar cada qual de forma positiva com elogios e comentários positivos. 


Convidadas da Dove para a campanha e exposição“De Body Shaming a Body Love” - Instagram: @crochinha


Como explica a Dove Portugal no site: "O Dove Body Love surge aliado ao nosso propósito de garantir que todas as mulheres tenham uma experiência positiva de beleza, para que se sintam bem no seu corpo e vivam a beleza como fonte de confiança e não de ansiedade", ressalva.

A marca dá mesmo dicas para lutar contra o body shaming, sugerindo a manifestação através de duas formas (ou passos) no site, como seja aconselhando a reportar nas redes sociais conteúdos inapropriados, ofensivos ou de caráter criminal; e a publicar comentários positivos "para contrariar e lutar contra o body shaming, ao mesmo tempo que espalhamos uma onda de #BodyLove. Vamos assegurar-nos que os comentários positivos e elogios superam os negativos e contribuem para a construção de autoconfiança", frisa.

A Dove Portugal conclui assim que, "juntos, vamos redefinir a beleza e transformar as redes sociais e o nosso círculo em lugares onde toda a gente é respeitada e valorizada".
 

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