Carven: Serge Ruffieux fora do relançamento da marca
Um novo proprietário, um novo impulso criativo. Como tantas vezes acontece nestes casos, a chegada de um comprador para a casa Carven, confirmada na sexta-feira, 12 de outubro, pelo Tribunal de Comércio de Paris, significará uma renovação criativa. O novo proprietário, o grupo chinês Icicle, formulou uma oferta que incluía a retenção de 72 dos 73 funcionários. Uma exceção: o diretor criativo Serge Ruffieux.

Embora a casa não tenha apresentado uma coleção para a primavera-verão 2019, a recuperação da Carven será, portanto, levada a cabo sem a pessoa que liderou as coleções desde fevereiro de 2017.
O criador suíço sucedeu à dupla formada por Alexis Martial e Adrien Caillaudaud, que substituíram Guillaume Henry em 2015.
O novo proprietário da Carven afirma que "reconhece o grande talento de Serge Ruffieux, mas precisa de tempo para compreender a situação", fazendo aparentemente referência à necessidade de fazer um ponto de situação antes dar início a um novo trabalho criativo.
No passado, Serge Ruffieux trabalhou para a Gérard Darel, Sonia Rykiel e Moschino, mas especialmente para a Dior, como head designer de prêt-à-porter feminino e alta costura. Foi aí que se destacou e garantiu a direção artística temporária com Lucie Meier durante quase um ano, entre a saída de Raf Simons, em 2015, e a chegada de Maria Grazia Chiuri, no verão de 2016.
Na Carven, onde o projeto criativo será um dos primeiros a ser colocado em marcha, será necessário encontrar uma nova direção artística. Essa será uma das tarefas da dupla de dirigentes temporária, em funções desde 12 de outubro, formada pela presidente e fundadora da Icicle, Shawna Tao, e por Isabelle Capron, diretora geral a sua filial em Paris.
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