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Agência LUSA
Publicado em
6 de set. de 2021
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Celebridade chinesa corta laços com marca suíça por causa de referência a Taiwan

Por
Agência LUSA
Publicado em
6 de set. de 2021

O cantor chinês Lu Han, ex-membro da popular banda EXO, disse no domingo que rompeu laços com a marca suíça de relógios de luxo Audemars Piguet, depois do seu presidente se referir a Taiwan como um país.


Audemars Piguet- Facebook


A China, que reivindica Taiwan como parte do seu território, opõe-se a qualquer referência à ilha autónoma como um país.

Durante uma entrevista, o diretor executivo da marca de relógios, François-Henry Bennahmias, referiu-se a Taiwan como um “país ultramoderno e de alta tecnologia”.

Lu, que é desde 2018 embaixador da Audemars Piguet para a China, anunciou em comunicado que ele e a sua equipa exigiram que a marca de relógios peça desculpas em chinês e inglês, mas não conseguiram chegar a um acordo com a empresa, levando Lu a cortar relações.

“Os interesses nacionais estão acima de tudo, o estúdio de Lu Han e Lu Han vão defender a soberania nacional e a integridade territorial”, lê-se no comunicado.

A Audemars Piguet difundiu no sábado uma declaração em chinês, através da rede social Weibo, a pedir desculpa pelo “erro” do diretor executivo.

“Pedimos desculpas pela recente declaração incorreta. A Audemars Piguet sempre aderiu à posição de ‘uma só China’ e salvaguardou firmemente a soberania nacional e a integridade territorial da China”, explicou, em comunicado.

As celebridades na China são frequentemente pressionadas a aderirem à visão e narrativa oficiais ou podem ser sujeitas a repercussões.

Celebridades como Fan Bingbing e Zheng Shuang foram pesadamente multadas por evasão fiscal, e a popular atriz Zhao Wei teve o seu nome retirado, na semana passada, dos créditos de filmes e programas de televisão onde participou, sem que haja explicação até à data.

Em março, mais de 30 celebridades chinesas cortaram laços com marcas de têxtil como a Nike, H&M e Adidas depois de a imprensa estatal criticar as empresas, por terem expressado preocupações sobre o uso do algodão oriundo da região de Xinjiang, após denúncias de abuso e discriminação contra minorias étnicas na região.

Organizações de defesa dos Direitos Humanos afirmam que mais de um milhão de membros da minoria étnica chinesa de origem muçulmana uigur e outras minorias étnicas predominantemente muçulmanas foram colocados em campos de doutrinação.

Antigos detidos dizem ter sido obrigados a renunciar ao Islão, jurar lealdade ao Partido Comunista Chinês, e sujeitos a tortura e outros abusos. Outros dizem terem sido forçados a assinar contratos de trabalho com fábricas, onde são forçados a trabalhar longas jornadas por salários baixos, e proibidos de deixar as instalações durante os dias da semana.

O Governo chinês, que inicialmente negou a existência destes campos, afirmou, entretanto, tratar-se de centros de formação vocacional que visam integrar os uigures na sociedade e erradicar o “extremismo” da região.

JPI // MSF (LUSA)

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