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Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
11 de abr. de 2019
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3 Minutos
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CEO da Gucci descreve incidente da camisola "blackface" como experiência de aprendizagem

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
11 de abr. de 2019

Marco Bizzarri, CEO da Gucci, reconheceu na quarta-feira (10) que a camisola “blackface” foi um erro. Em fevereiro, a marca de moda italiana foi pressionada a tirar de circulação as camisolas de gola alta com desenho de grandes lábios vermelhos vendidas por 900 dólares depois de causar diversos protestos nas redes sociais.


A modelo Naomi Campbell, durante a conferência sobre luxo da Condé Nast


A modelo Naomi Campbell foi uma das personalidades que ficaram surpresas com a controvérsia, mas nesta quarta-feira (10) esta apoiou publicamente a Gucci depois de a marca afirmar que aprendeu uma lição com o lamentável incidente.
 
A Gucci sofreu uma avalanche de críticas após a publicação de fotos da camisola em questão, uma peça que muitas pessoas nas redes sociais associaram à “blackface”, caricaturas de negros. Antigamente, brancos imitavam os atributos físicos, trajes ou maquilhagens de negros, um ato que hoje é visto como uma expressão de racismo.

"Foi um erro...e para mim foi uma ótima experiência de aprendizagem", disse Marco Bizzarri durante a conferência sobre luxo organizada pela Condé Nast na Cidade do Cabo, África do Sul. "Era algo que não esperávamos. Muitas pessoas na empresa não viram que isso poderia ser interpretado como uma ‘blackface'", explicou.

Bizzarri disse que demorou vários dias para entender a confusão. "Em poucas horas, eu estava em toda parte nas redes sociais e em dois jornais, e perguntaram-nos por que a Gucci não havia reagido."


Captura de tela da camisola considerada ofensiva


Por fim, a Gucci pediu desculpas publicamente e retirou a peça de todas as suas lojas físicas e online. "A diversidade é parte do que fazemos", acrescentou Bizzarri. "Para Alessandro (Michele, designer da Gucci), é parte da sua vida.”

"Foi um erro e não gostei da dimensão que ganhou e do que as pessoas fizeram com a peça", disse Naomi Campbell durante conferência. A modelo havia acabado de ir de Nova Iorque para a Cidade do Cabo para tratar publicamente do problema com Marco Bizzarri, no que pareceu ser um movimento bem orquestrado de relações públicas para ajudar a Gucci a apagar o incêndio.

Naomi Campbell disse estar feliz em saber que a controvérsia levou a Gucci a intensificar as iniciativas para apoiar a moda africana e promover a inclusão. A marca anunciou recentemente um programa de patrocínio para jovens designers africanos em quatro cidades africanas: Cidade do Cabo; Nairobi, no Quénia; Lagos, na Nigéria e Accra, no Gana.

A Gucci é uma das muitas marcas de moda que estão a fazer o seu melhor para promover publicamente a diversidade e a inclusão depois de vender artigos ou criar campanhas publicitárias consideradas culturalmente insensíveis.

A Prada também sofreu uma represália semelhante no ano passado depois de vender um item que se assemelhava a um macaco. O diretor de cinema Spike Lee pediu para a Prada e Gucci serem boicotadas. A Dolce & Gabbana também recebeu muitas críticas pelos seus vídeos que mostravam mulheres chinesas como incapazes de comer comida italiana com hashi. Este incidente prejudicou de forma significativa a marca italiana, uma vez que muitos retalhistas chineses pararam de representar a Dolce & Gabbana em resposta à indignação pública.

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