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13 de out. de 2015
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Chic pronto para a sua primeira edição de outono

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13 de out. de 2015

Na sua primeira edição a decorrer no outono e sua segunda ao lado do encontro Intertextile, o salão chinês Chic anuncia a presença de mais de 6.000 marcas e expositores. Uma edição que, de 13 a 15 de outubro, exibirá uma oferta mais contraída do que aquela da edição inaugural de março, mas será marcada pela chegada de marcas recém-chegadas francesas, italianas, alemãs, brasileiras, coreanas ou nipónicas.


A primeira edição do salão em Xangai tinha deslocado massivamente os profissionais em março, com 125.000 visitantes vindos ao encontro de 12.000 expositores. Esta vez, com um alcanço mais reduzido, os organizadores pretendem, todavia, defender a posição do Chic como encontro incontornável da produção chinesa de vestuário.
 
Por outro lado, a reunião profissional deve poder contar com o National Exhibition and Convention Center plenamente operacional, e do qual ele ocupará a bagatela de 7 000 m² por meio dos halls 1, 2 e 3.

Se o encontro vai, nesta edição, se abster de um pavilhão alemão, cujo regresso seria garantido para as temporadas de 2016, o Chic anuncia a presença de um "show in show", conduzido pela Pure London e batizado de Pure Shanghai. Espaço de cerca de cinquenta marcas britânicas, mas também europeias, americanas, australianas ou tailandesas.
 
Por outro lado, o Brasil será apresentado por meio de uma vila liderada pela associação local Abicalçados, ao passo que a França, grande país sempre presente no encontro, respondeu ao chamado. Da mesma forma que a Itália que, depois da interrupção da TheMicam Shanghai, será apresentada através de um espaço batizado de La Moda Italiana. Também sempre presente no encontro, a Coreia do Sul vai aproveitar, por sua vez, de uma apresentação reforçada, com desfiles exclusivos.
 
O encontro será mais uma vez ritmado por vários ciclos de conferências tratando tanto das tendências como dos subtítulos indo da atividade à exportação, passando sem surpresa pela evocação das vendas em linha, num mercado chinês que conta com um dos maiores portais e um potencial de cibercompradores sem igual.
 
Mas não será esquecida a atualidade económica forte que teria sido o grande objeto deste verão. Não é novidade que esta edição se anuncia como aquela do "resseguro" dos parceiros estrangeiros face à economia chinesa do têxtil e do vestuário. Pois, se os números da fileira mostram claramente sua resistência à "crise chinesa", os profissionais têm de, no entanto, levar em conta a fase de "normalização" económica da "fábrica do mundo" depois de anos de crescimento desenfreado.

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