Reuters API
Helena OSORIO
13 de set. de 2021
China mandou Alibaba e Tencent abrirem as plataformas
Reuters API
Helena OSORIO
13 de set. de 2021
O Ministério da Indústria de Tecnologia da Informação da China ordenou às 25 das maiores empresas chinesas de Internet e hardware, entre elas o Alibaba Group Ltd. e Tencent Holdings Ltd., para deixarem de bloquear os links dos websites umas das outras na Internet a partir das suas plataformas – informou sábado (11 de setembro) o 21st Century Business Herald.

O jornal, citando fontes anónimas, disse que o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação propôs normas às empresas na sexta-feira (10) para serviços de mensagens instantâneas, dizendo-lhes que todas as plataformas devem ser desbloqueadas até um certo tempo.
O ministério frisou que poderá ter de recorrer a outras medidas se as empresas não as cumprirem, comunicou ainda o jornal diário chinês de notícias de negócios publicado na China desde 2001.
A medida é a mais recente de uma repressão regulamentar que abrange indústrias desde a tecnologia ao entretenimento e empresas de jogos.
Entre as empresas que participaram na reunião encontravam-se representadas a Alibaba, Tencent, ByteDance, Baidu Inc, Huawei Technologies Co e Xiaomi Corp, acrescentou o jornal. Nenhuma destas empresas respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.
A Internet da China é dominada por um punhado de gigantes tecnológicos que historicamente bloquearam ligações e serviços rivais nas suas plataformas, criando o que os analistas descreveram como "jardins murados".
Nos últimos meses, os reguladores têm-nas reprimido, acusando as empresas de construir monopólios, restringindo as escolhas dos consumidores.
Em julho, o nova-iorquino Wall Street Journal noticiou que a Alibaba e a Tencent estavam gradualmente a considerar abrir os seus serviços uma à outra, por exemplo, introduzindo o Tencent's WeChat Pay nos mercados de comércio eletrónico dos sites de compras Taobao e Tmall da Alibaba.
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