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Traduzido por
Helena OSORIO
Publicado em
22 de dez. de 2020
Tempo de leitura
3 Minutos
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Colette: o filme

Traduzido por
Helena OSORIO
Publicado em
22 de dez. de 2020

Quando Colette parecia estar gradualmente a cair no esquecimento, é lançado o Colette Mon Amour  o documentário no limite da hagiografia sobre a famosa boutique parisiense e, não, sobre a romancista francesa Sidonie Gabrielle Colette (1873-1954) que, na primeira metade do século XX, viveu nas redondezas.


Ilustração Colette Mon Amour - Photo: AFP


A influência da loja na rua de Faubourg Saint Honoré, em Paris, foi tal que chegou a ser relatado que um turista japonês deu à filha o nome desta boutique. Dispunha de coleções cápsula tão raras e exclusivas que um cliente belga ficou dentro do carro, estacionado no exterior da Colette, durante quatro dias para poder comprar uma edição especial de sapatilhas Adidas Stan Smith.

As personalidades convidadas a testemunharem no documentário, como Pharrell Williams, Kanye West, Futura 2000, Yoon Ahn ou Chitose Abe  lado a lado com um grupo inteiro de hipsters parisienses, como Guillaume Henri, Lucien Pagès, Caroline de Maigret ou Marco Giami (o proprietário do lendário Water Bar na cave da Colette) – lutam para manter o entusiasmo.

"O que torna este lugar tão único é a intensidade do gosto de Sarah que inventa os nossos desejos de compras, sem nós sequer o sabermos", entoa Pharrell Williams, o rapper americano que lançou os ténis em parceria com a Adidas Originals e a Chanelem novembro de 2017 (pouco antes do fecho da famosa Colette, especializada em itens de luxo), e ao preço de mil euros.
 
A Colette abriu as portas em 1997 depois de uma mãe e de uma filha, Colette Roussaux e Sarah Andelman, terem descoberto um imenso espaço vazio ao virar da esquina, a um passo das Tuileries. A seleção da boutique de produtos de luxo e gadgets da moda, desde Hermès e Chanel a revistas hip hop e independentes, reinventou o paradigma das compras de moda, antes de fechar a 20 de dezembro de 2017.

"Na minha opinião estas são as duas pessoas que mais trabalharam em Paris", maravilha-se o cronista de moda Loic Prigent.
 
Em dezembro de 2005, a Forbes descreveu a Colette como "a loja mais badalada do mundo".

Nas últimas duas décadas, o seu ADN nunca mudou: arte, design, estilo e moda; mesmo que a multiplicidade de colaborações e edições limitadas fosse desconcertante.

A loja tornou-se imediatamente reconhecível, em parte devido aos sacos de compras brancos com lettring azul; e ambiente muito relaxado onde nenhum dos 100 empregados usava uniformes. Posteriormente, a maioria deles foi contratada pela maison Yves Saint Laurent que assumiu o arrendamento da loja.


Saco da coleção cápsulaColette Mon Amour


Dirigido a toda a velocidade e com humor por Hugues Lawson-Body e produzido por La Pac e Highsnobiety, Colette Mon Amour é  apesar da banda sonora irritante composta por flautas e vibrações medievais  um trabalho cheio de encanto que retrata duas mulheres verdadeiramente únicas, a sua visão inclusiva e o rock'n'roll da venda a retalho. Aqueles que se divertem com a grosseria e a fantochada do documentário sobre a edição da Vogue americana, The September Issue (2009), não as encontrarão no Colette Mon Amour.

O documentário conta a história dos últimos seis meses da boutique, quando Sarah Andelman teve a ideia original de confiar o segundo andar a seis marcas, incluindo a Balenciaga, Sacai e Thom Browne, que o partilharam durante um mês cada uma.

No penúltimo mês antes do encerramento, a loja convidou a maison Chanel  e essa foi a última vez que o autor destas linhas visitou a Colette, para conduzir um podcast com Pharrell. Depois destes últimos vislumbres de uma instituição cujo fim ninguém imaginava, ainda se pergunta porque é que a Colette teve de fechar as suas portas.

O filme estreou, domingo (20 de dezembro), em Colettemonamour.com; e pode ser alugado ou comprado.
 

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