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23 de set. de 2016
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Comerciantes algarvios defendem fundo para minorar impacto de grande superfície

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Agência LUSA
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23 de set. de 2016

A Associação de Comerciantes da Região do Algarve (ACRAL) propôs aos municípios da região a criação de um fundo para o comércio local para "combater eventuais impactos negativos" com a abertura do IKEA, em Loulé.


Em comunicado, a maior associação de comerciantes do Algarve defende que o fundo de compensação seja constituído "por uma percentagem das verbas recebidas pelos municípios, através das taxas de licenciamento, ocupação de espaço e de publicidade".

A proposta "para minorar o impacto negativo no comércio local” pela abertura da grande superfície do IKEA foi apresentada pelo presidente da ACRAL, Álvaro Viegas, aos 16 autarcas na reunião da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL).

Na opinião do dirigente dos comerciantes algarvios, a proposta "visa responder ao desafio de transformar a ameaça da abertura do IKEA, numa oportunidade, com instrumentos de ‘marketing', de promoção e de animação contínuas".

Álvaro Viegas desafiou também os municípios algarvios "a investir na criação da marca Comércio Local, de forma a aumentar os fatores de diferenciação".

"Um comércio mais perto do consumidor, onde se encontra simpatia, amizade e qualidade", destacou o dirigente associativo.

Álvaro Viegas pretende ainda que as autarquias promovam "visitas às baixas comerciais das cidades, em particular de munícipes de freguesias distantes e com dificuldades de mobilidade".

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