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Portugal Textil
Publicado em
23 de out. de 2020
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Comércio mundial de vestuário volta ao verde

Por
Portugal Textil
Publicado em
23 de out. de 2020

Depois de um segundo trimestre difícil, a atividade comercial na indústria de vestuário recuperou e registou um aumento 14% no terceiro trimestre face ao período anterior. A atividade, contudo, parece estar a abrandar e a falta de liquidez dos pequenos produtores ameaça a sua sobrevivência no curto prazo.


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A subida da procura, de acordo com uma nova análise das encomendas colocadas e faturas processadas durante o terceiro trimestre, levou a um crescimento de 26% no volume de encomendas de vestuário em julho, que voltou a cair em agosto (-6%) e retomou o crescimento em setembro (+21%).

Os dados, divulgados pelo just-style.com, têm por base as transações B2B na plataforma Tradeshift, que é usada por mais de 1,5 milhões de compradores e fornecedores de diferentes indústrias.

O mais recente Index of Global Trade Health mostra que o número total de encomendas e faturas trocadas ao longo das cadeias de aprovisionamento subiu 15% no terceiro trimestre, depois de ter caído por uma percentagem semelhante no segundo trimestre.

O relatório mostra igualmente que os níveis de atividade em grandes centros produtores no Ocidente e na China estão a começar a estabilizar, após um período tumultuoso.

As transações na Zona Euro cresceram pela margem maior, com uma subida de 26% no terceiro trimestre, numa altura em que as cadeias de aprovisionamento da região ganharam mais dinamismo na recuperação desde o final do segundo trimestre. A atividade comercial entre compradores e fornecedores nos EUA também excedeu a média mundial, tendo aumentado 17% em comparação com o segundo trimestre.

Atividade abranda

Outras regiões mostraram sinais de abrandamento, sugerindo que o incremento da procura após o confinamento no Ocidente pode ter alimentado a subida de atividade nas cadeias de aprovisionamento em julho.

As transações aumentaram 24% em julho. Mas a análise da atividade em termos mensais caiu subsequentemente 12% em agosto, antes de recuperar ligeiramente em setembro.

Na China, a atividade parece estar a caminhar para um nível que não era visto desde o último trimestre de 2019. Em setembro, no entanto, as transações totais nas cadeias de aprovisionamento da região caíram mais de 18%.

«As restrições do confinamento mundial criaram um ambiente de panela de pressão para as cadeias de aprovisionamento», explica Christian Lanng, CEO da Tradeshift. «Quando as restrições começaram a aliviar, vimos as encomendas a começarem a aumentar em junho. Esse dinamismo continuou em julho, antes de terminar rapidamente à medida que as linhas de aprovisionamento normalizaram. Os volumes de encomendas na nossa plataforma estão bastante acima dos registados no segundo trimestre, mas as cadeias de aprovisionamento terão de atingir um valor maior no quarto trimestre antes de podermos apontar para uma recuperação sustentada. Os próximos meses serão críticos», acrescenta.

Liquidez ameaça sobrevivência

Um aumento de 20% no volume de encomendas durante o terceiro trimestre deve dar um balão de oxigénio de liquidez aos fornecedores até ao final do ano. Mas de acordo com a Tradeshift, pode ser necessário tomar medidas antes disso para responder à crise de liquidez que está a afetar os fornecedores.

Uma queda recorde do volume de encomendas no segundo trimestre significa que o pagamento de faturas durante esse período foi baixo. Com a média de reserva de liquidez das pequenas empresas a ser de apenas 27 dias, muitos vão ficar perigosamente perto de encontrar-se sem dinheiro.

«A falta de digitalização nas cadeias de aprovisionamento mundiais torna muito difícil desbloquear a liquidez que é devido aos fornecedores», refere Christian Lanng. «Por isso, em vez de serem pagos rapidamente, os fornecedores têm de esperar meses antes das encomendas se traduzirem em dinheiro. Devemos começar a ver alguma da pressão em relação à liquidez a começar a desvanecer no quarto trimestre. Se todos os fornecedores vão aguentar tanto é outra questão. Se alguma vez houve uma altura certa para rasgar o que sabemos e começar a fazer as coisas de forma diferente é agora», avisa o CEO da Tradeshift.

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