Exclusivo
1 de abr. de 2013
Consumidor paulistano menos confiante em março
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1 de abr. de 2013
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do município de São Paulo/SP caiu 3,6% em março, fechando o mês com 160 pontos, ante os 165,8 registrados em fevereiro. O indicador medido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é composto pelo Índice de Condições Econômicas Atuais (ICEA) e pelo Índice de Expectativa ao Consumidor (IEC).
A diminuição foi principalmente influenciada pela queda de 6,2% no otimismo dos consumidores em relação ao momento atual da economia. A expectativa das condições futuras também registrou queda de 1,8%. Em linhas gerais, a retração do ICC está diretamente relacionada ao momento de incerteza econômica no País. Notícias de queda na produção, elevação do nível de endividamento do consumidor e persistência inflacionária sobre determinados bens fazem o contraponto negativo em meio às tentativas do governo de contornar a situação. Nesse contexto, o consumidor acaba ficando mais apreensivo.
PÚBLICOS
No resultado apurado pelo ICEA, o segmento que mais contribuiu para a queda do indicador foi o dos consumidores com idade superior a 35 anos, que apurou um declínio acentuado de 9,9% ao passar de 160,7 pontos, em fevereiro, para 144,8 em março. Destaque negativo também para a queda verificada no público feminino, com baixa de 5,5%. Isso evidencia o mal-estar desse nicho com a pressão nos preços, uma vez que as mulheres, na maioria das vezes, são responsáveis pelo orçamento doméstico. No caminho contrário, verificou-se estabilidade no otimismo de consumidores com renda superior a 10 salários mínimos.
Em relação à percepção futura do consumidor, medida pelo IEC, destaca-se a diferença verificada entre as faixas salariais. Enquanto o segmento dos consumidores com renda inferior a 10 salários mínimos apurou queda de 3,6%, aqueles com renda acima deste patamar registraram alta de 2,1%.
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