AFP
Novello Dariella
18 de mar. de 2020
Coronavírus acelera pedido de falência da rede britânica Laura Ashley
AFP
Novello Dariella
18 de mar. de 2020
A cadeia britânica de roupas e artigos para o lar, famosa pelas estampas florais, anunciou terça-feira (17 de março) que entrou com um pedido de falência, depois de não conseguir os recursos necessários para a sua sobrevivência devido aos efeitos da pandemia do novo coronavírus. Estão ameaçados 2.700 empregos.
A marca que conta com 150 lojas no Reino Unido, explicou num comunicado que o COVID-19 acelerou a sua falência, acrescentando não ter outra escolha a não ser a de se submeter ao regime britânico de falências. Administradores da PwC serão nomeados, com o objetivo de tentar encontrar um comprador ou de vender partes da empresa.
No entanto, Laura Ashley havia registado uma melhoria nas vendas, desde o início do ano, que foi considerada encorajadora pela gestão. Mas, segundo a marca, o novo coronavírus "teve um impacto imediato e significativo nas atividades e os desenvolvimentos atuais mostram que essa situação persistirá".
A empresa estava a negociar com alguns investidores a injecção de dinheiro novo, mas essas negociações não poderão ser concluídas, considerando as perspectivas do grupo e a sua situação financeira a meio de uma crise de saúde global.
Laura Ashley, que teve o seu auge nas décadas de 70 e 80, passou por muitas dificuldades nos últimos anos, entre fechos de lojas e avisos de lucro, afectados pela crise nos negócios das lojas físicas, por sua vez provocada pelo boom das vendas on-line. Sem mencionar uma imagem considerada envelhecida.
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