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Portugal Textil
Publicado em
21 de nov. de 2019
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3 Minutos
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Cotton Brothers já disponível online

Por
Portugal Textil
Publicado em
21 de nov. de 2019

A marca de vestuário feminino fundada por Odete Santos e Nuno Mendes lançou um website de comércio eletrónico. As vendas arrancaram em setembro, mas a Cotton Brothers vai continuar a ser vendida em lojas multimarca, mantendo os parceiros de retalho um pouco por todo o mundo.


Odete Santos


As vendas online da marca, criada em 2014, iniciaram em setembro e, apesar da atividade ainda ser recente, Odete Santos revela que «já temos algumas vendas, principalmente de clientes já existentes, que seguem a marca há alguns anos, desde que surgiu».

A decisão de criar a plataforma online não foi fácil. A cofundadora temia que esta alternativa pudesse gerar concorrência para os atuais clientes retalhistas, mas «temos noção de que a evolução das coisas vai passar pelo online e não podemos, de todo, ficar parados nesse sentido. Tivemos que dar esse passo».

Para evitar a perda de lucro dos seus clientes retalhistas, a Cotton Brothers estabelece «um preço recomendado às nossas lojas e o nosso compromisso na loja online é nunca diminuir abaixo do preço recomendado», explica ao Portugal Têxtil.

A marca consegue garantir a entrega das encomendas ao consumidor final num prazo de um a dois dias úteis, em Portugal Continental e no resto da Europa, período esse que se pode estender até sete dias úteis para determinadas regiões, como é o caso do Açores.

Vendas pelo mundo

No panorama geral, Espanha continua a ser o principal mercado da Cotton Brothers, com uma representatividade de cerca de 70%. Para além deste, a marca apresenta uma rede de lojas multimarca distribuída por Portugal, Reino Unido, Irlanda, França e Grécia. «Depois temos clientes esporádicos noutros países. Temos clientes em Hong Kong, temos clientes em Nova Iorque, mas são apenas clientes, não estamos instalados no mercado», admite a cofundadora.

Contudo, Odete Santos confessa que a marca está a atravessar uma fase «confusa» a nível de mercados, que se reflete numa quebra, que «mesmo os grandes grupos estão a sentir». «Os hábitos de consumo estão a mudar, está a mudar a forma como as pessoas compram. O [mercado] online também está a influenciar bastante, mas essencialmente a perspetiva das pessoas que gastam dinheiro é diferente», afirma.

Presumivelmente, foi este o motivo pelo qual a marca não conseguiu cumprir o objetivo imposto em 2018 de duplicar as vendas e chegar aos 2 milhões de euros. «Não duplicamos, mantivemos [as vendas]. Não descemos, mas mantivemos», reconhece.

Seguir a tendência e marcar pela diferença

No sentido de se adaptar às novas exigências do mercado, a estratégia da Cotton Brothers é investir naquela que representa a maior tendência da procura: sustentabilidade. Para a primavera-verão 2020, a marca criou uma coleção-cápsula mais sustentável, com materiais mais naturais, como o liocel, o linho e o algodão orgânico. «Estamos a tentar, dessa forma, diferenciar e criar um produto que seja “made in Portugal” com matérias-primas sustentáveis», esclarece Odete Santos.

De facto, a marca encara este tema de «uma forma abrangente», englobando também a responsabilidade social. «É muito importante os clientes saberem que compram uma peça que foi feita por pessoas que têm os seus salários em dia, que têm condições de trabalho, que não são exploradas», reforça.

Deste modo, cerca de 97% dos artigos da Cotton Brothers são produzidos em Portugal, na empresa familiar Bugalhós. «Uma das nossas bandeiras, que tentamos evidenciar sempre, e que as pessoas valorizam, é o ser feito em Portugal», destaca.

Odete Santos assume que esta coleção é uma das mais vendidas da marca, apesar de «alguns materiais tornarem as peças um pouco mais caras do que o normal». No próximo ano, a Cotton Brothers visa chegar a mais mercados, apesar de «toda a conjuntura estar a atravessar uma fase complicada», reconhece a cofundadora. Idealmente, esta expansão dar-se-á para os países nórdicos, os EUA e a Alemanha.

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