
Helena OSORIO
21 de jul. de 2020
Courir chega a Portugal

Helena OSORIO
21 de jul. de 2020
A Courir abriu a primeira loja em Portugal, quinta-feira (16 de julho), localizada no número 374 da rua Santa Catarina no Porto, em plena zona comercial do centro histórico portuense.
A nova loja ocupa o rés-do-chão e primeiro andar de um edifício oitocentista, com fachada recuperada onde se distinguem as varandas organicistas de ferro forjado recortado, tão ao gosto romântico da época original do imóvel. Antes preenchida de azulejos relevados que os brasileiros de torna viagem implantaram em Portugal, particularmente no Porto, resta agora apenas um pormenor na fachada como memória dessa tendência artística que perdurou até cerca de meados do século XX e que hoje se descura. Já os interiores foram remodelados, contando com uma área de vendas de 150 metros quadrados que ganhou o colorido das sapatilhas francesas.

Esta abertura marca o arranque de um plano de expansão para 2020 da cadeia de sapatilhas francesas que abrirá também em Barcelona, a sua 16.ª loja espanhola, quinta-feira (23), no centro comercial Maremagnum. Esta será a quarta loja da Courir em Barcelona, onde já dispõe de três pontos de venda localizados na avenida Diagonal, Calle Pelayo e Rambla de Catalunya.
A Courir, está a crescer no mercado ibérico, sendo estas aberturas as primeiras que a cadeia realizará este ano de 2020. As lojas deveriam ter sido abertas entre março e abril, mas o surto de COVID-19 e o consequente estado de alarme decretados nos três países, atrasaram a sua conclusão.
O responsável pela Courir no mercado ibérico, Richard Vidal, manifestou a satisfação com a evolução das vendas nos estabelecimentos já em funcionamento, justificada com a "eficácia dos cursos de formação que estamos a desenvolver entre os nossos empregados".

"As vendas no canal sneaker estão a ser melhores do que na generalidade das lojas de moda. Sem dúvida, o nosso canal está a demonstrar uma velocidade de recuperação mais rápida", acrescentou o executivo.
"Isto deve-se provavelmente ao facto de os nossos clientes não quererem perder as novidades, e virem mais cedo para evitar ficarem sem elas. De certa forma, seria um fenómeno semelhante ao das inovações da Apple".
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