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Novello Dariella
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20 de mar. de 2020
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COVID-19: Moncler lidera financiamento para construir hospital em Milão

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
20 de mar. de 2020

A marca de outerwear, Moncler, informou que irá doar 10 milhões de euros para iniciar o projecto, promovido pela região da Lombardia, de construção de um hospital especializado em terapia intensiva, com mais de 400 camas. O hospital que será feito em tempo recorde, ocupará os pavilhões 1 e 2 do espaço de eventos Fiera di Milano, com mais de 20.000 metros quadrados.


Remo Ruffini, CEO da Moncler - Foto: Moncler


“Milão é uma cidade que nos deu tanto. Não podemos e não queremos abandoná-la. É dever de todos devolver à cidade o que ela nos deu até agora", disse Remo Ruffini, presidente e CEO da Moncler desde 2003, quando assumiu o cargo na marca francesa fundada em 1952 em Grenoble.
 
"Expressei ao conselheiro, Giulio Gallera, a vontade de apoiar este grande projeto, desde o momento em que foi sugerido pela primeira vez, e agora que existem certezas razoáveis ​​sobre a viabilidade, estamos prontos para apoiá-lo. Estou certo de que a equipa da região da Lombardia, com a ajuda da experiência de Guido Bertolaso ​​(ex-chefe do departamento de Proteção Civil, que trabalhará ao lado do governador da região, Attilio Fontana, na construção do hospital, recebendo uma taxa simbólica de um euro), poderá tornar realidade essa grande iniciativa e o mais rápido possível", continuou o CEO da Moncler.
 
Em entrevista ao jornal milanês Il Giornale, Ruffini disse que "não deseja nenhum retorno [promocional]” e que o compromisso da Moncler com o hospital Fiera di Milano seria pro bono e não um patrocínio. "Estou mencioná-lo publicamente apenas para deixar claro que estamos a participar e tenho a certeza de que muitas outras empresas se associarão à Moncler. Inclusive, já falei com algumas delas”, disse Ruffini.
 
De acordo com informações da agência ADN Kronos, entre os patrocinadores da iniciativa, também se encontra o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que decidiu fazer uma doação de 10 milhões de euros para a região da Lombardia. Para ajudar a construir a nova instalação, ou para financiar outros projectos de emergência.

"O mundo inteiro está a dar-nos uma grande ajuda, recebemos ofertas de 5 a 10 milhões de euros", ressaltou o governador Attilio Fontana durante uma conferência de imprensa. Fontana expressou a sua gratidão "aos muitos empresários que cederam recursos importantes", não apenas Ruffini e Berlusconi, mas também a Fundação Invernizzi, Esselunga, Fundação Veronesi, Allianz e Sapio.
  
A noticia da implementação do projecto do hospital de terapia intensiva, nos pavilhões da Fiera di Milano, recebeu luz verde de Giulio Gallera, Ministro Regional da Saúde e Bem-Estar Social da Lombardia. E logo, foi confirmada no Facebook de Gallera, em resposta às pessoas que pediam a reabertura do hospital de Legnano (Ospedale di Legnano), localizado na província de Milão e fechado desde outubro de 2010.
 
"O antigo hospital de Legnano é inadequado para o propósito", disse Gallera, acrescentando que "para tornar a instalação operacional novamente, seria necessário recuperar toda a estrutura, a canalização de gás medicinal e todos os sistemas de elevadores. Seria também necessária uma higienização extensiva e o trabalho de renovação levaria entre seis a 12 meses, enquanto o plano atual é o de construir um hospital em tempo recorde", disse Gallera.
 

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