David Catalán e Miguel Vieira regressam à Milano Fashion Week Uomo na segunda-feira

Por

Helena OSORIO

Publicado em
13 de jan. de 2022

Espanha e Portugal de mãos dadas com David Catalán de Logroño e Miguel Vieira de São João da Madeira, que vão participar na Milano Fashion Week Uomo, na segunda-feira (17 de janeiro), com desfiles distintos, mas seguidos das suas marcas homónimas, para apresentação das coleções para a estação de outono-inverno 2022/2023. Ambos os criadores levarão as novas coleções ao número 58 da Via Tortona, David Catalán às 11 horas de Milão, seguido de Miguel Vieira às 12 horas.

Os tópicos das coleções mantêm-se no segredo dos deuses para não descurar a surpresa. No entanto, a publicação de alguns looks nas redes sociais, aguça o olho como sugere a inspiração e tendências.

David Catalán e Miguel Vieira têm vindo a marcar presença na Milano Fashion Week Uomo, há anos, com o apoio do Portugal Fashion, aí lançando as suas coleções sazonais. O designer de moda espanhol radicado no Porto é licenciado em Design de Moda e Vestuário pela Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos, tendo sido estagiário de Maria Gambina e assistente de moda de Júlio Torcato. Foi distinguido com o primeiro lugar da Muestra Nacional de Jovenes Diseñadores e com o Mediterrâneo Fashion Prize e mais.

Já o designer de moda português – agraciado com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique (2006) e com o Prémio Infante D. Henrique na categoria de inovação (2009), entre outros – trabalha na moda desde 1986 e desenvolve coleções próprias desde 1988, tendo-se alargado com o tempo a várias categorias (homem, senhora, joias, sapatos, marroquinaria, mobiliário, óculos, criança, underwear, etc.). Participa regularmente em feiras italianas, espanholas e francesas, apresentando sazonalmente as suas coleções no Portugal Fashion – tal como Catalán.

A Milano Fashion Week Uomo, que decorrerá em Milão de 14 a 18 de janeiro, foi afetada por inevitáveis deserções e mudanças de programa com a quinta vaga de COVID-19, nomeadamente com a variante Ómicron. A Camera Nazionale della Moda Italiana (CNMI) foi assim obrigada a rever a organização do evento, reduzindo os desfiles físicos por dia.