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Por
DPA
Traduzido por
Helena OSORIO
Publicado em
30 de mar. de 2020
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Deichmann, H&M e Adidas: Retalhistas deixam de pagar renda

Por
DPA
Traduzido por
Helena OSORIO
Publicado em
30 de mar. de 2020

Cada vez mais, conhecidas empresas retalhistas, estão a atrasar o pagamento de rendas, na Alemanha, depois de terem sido forçadas a fechar as lojas face à luta contra a pandemia do coronavírus COVID-19.

Grandes marcas como Deichmann, H&M e Adidas estão a anunciar, tais medidas, sob uma nova lei federal que procura mitigar o impacto financeiro do surto de COVID-19 nas empresas, de acordo com uma pesquisa da DPA divulgada sexta-feira (27 de março). A associação imobiliária Haus & Grund criticou a "abordagem unilateral" dos retalhistas.

O Ministro Federal dos Transportes Andreas Scheuer (CSU) disse que a decisão da Adidas de deixar de pagar renda é inaceitável. "Estou muito desapontado", disse Scheuer ao jornal alemão Bild. O grupo teve lucros significativos. A mudança não só prejudicará as grandes empresas imobiliárias, mas também os proprietários independentes. 

Deichmann, o maior retalhista de calçado da Alemanha, anunciou que vai parar todos os pagamentos relativos a rendas dos 1.500 estabelecimentos comerciais, a partir de abril, até que as lojas sejam autorizadas a abrir novamente. "Esta é uma medida preventiva para salvaguardar a posição financeira da empresa", disse um porta-voz em Essen, acrescentando que a empresa respeita as medidas do governo para combater o vírus, sendo o objectivo é diminuir o impacto financeiro para todos os envolvidos.

A cadeia sueca de moda H&M também parou de pagar rendas de 460 lojas, em toda a Alemanha. A semana passada, a empresa informou os proprietários sobre a sua intenção, disse um porta-voz, adiantando que a marca procurará encontrar uma "solução mutuamente aceitável" com os proprietários.

O fabricante de roupa desportiva Adidas está a fazer algo semelhante. "É verdade que a Adidas, como muitas outras empresas, suspendeu temporariamente o pagamento de rendas onde as lojas estão fechadas. Estamos em estreito contacto com todos os locadores envolvidos", disse um porta-voz na sexta-feira (27), confirmando o relatório publicado no Bild.


H&M na Alemanha - Facebook H&M


A abordagem unilateral dos retalhistas tem sido recebida com críticas de alguns senhorios. O presidente da associação imobiliária Haus & Grund Deutschland, Kai Warnecke, advertiu que a nova política de arrendamento da Adidas não deve criar um precedente. "Se assim fosse, seria o fim do mercado imobiliário", advertiu, estando inquilinos e proprietários a trabalharem em colaboração para encontrarem soluções viáveis.

O congelamento provisório dos arrendamentos é possibilitado por um pacote de resgate anunciado pelo Bundestag (parlamento da República Federal da Alemanha) e pelo Bundesrat (órgão constitucional da República Federal da Alemanha), para lidar com o impacto da crise do coronavírus. Entre outros, inclui uma provisão que protege temporariamente os inquilinos de serem despejados durante o período de abril a junho, caso sofram dificuldades financeiras devido à pandemia. O período poderia ser estendido ainda mais. Mas, para as empresas, não significa que possam deixar de pagar renda, apenas que os pagamentos possam ser adiados.

Um porta-voz do Ministério Federal da Justiça salientou que os novos regulamentos não exoneram os inquilinos da sua obrigação de pagar renda. Só limita o direito dos senhorios rescindirem o arrendamento, caso os inquilinos não paguem renda durante três meses devido ao coronavírus COVID-19. Os senhorios ainda têm o direito de pedir aos tribunais que verifiquem a capacidade de pagamento dos inquilinos.

Enquanto Deichmann, Adidas e H&M estão a aproveitar estas novas oportunidades, outras cadeias hesitam. O fabricante alemão de moda Gerry Weber disse que ainda está a considerar se tal decisão é uma medida sensata para o negócio. A cadeia têxtil C&A adianta estar em contacto com os proprietários para, juntos, encontrarem soluções. "Acreditamos que os efeitos desta difícil situação não devem ser suportados apenas pelos retalhistas, mas por todos os envolvidos, e portanto também pelos senhorios e investidores imobiliários", disse um porta-voz da empresa.