AFP-Relaxnews
Estela Ataíde
23 de set. de 2019
Desfile da Gucci fecha passarela de Milão
AFP-Relaxnews
Estela Ataíde
23 de set. de 2019
A Semana da Moda de Milão chegou ao fim no domingo com dois grandes eventos, os desfiles da Dolce&Gabbana e da Gucci. Este último encerrou as festividades levando os seus convidados para um laboratório estéril e enigmático, no qual Alessandro Michele, diretor artístico da maison, procurou fabricar um antídoto para a norma social.
O espaço, banhado por uma luz vermelha antes do desfile, fez com que os convidados perdessem o rumo em busca do seu lugar. E impossibilitou qualquer tentativa de fotografias com os telefones, insuportavelmente inúteis nestes momentos.
Mas, depois, o cenário foi iluminado por uma luz branca e clínica, revelando os primeiros modelos imóveis sobre tapetes rolantes, que os faziam atravessar o espaço.
Sessenta looks brancos evocando camisas de força, peças com tiras, simbolizando a moda como uma forma de poder que restringe a vida, eliminando a auto-expressão.
Black out: a sala mergulhou na escuridão e, após uma sensação de desconforto, as luzes voltaram, deixando espaço para os modelos vestidos com a nova coleção Gucci primavera-verão 2020, desfilando literalmente contra a corrente.
Looks anos 70 para homem e mulher: patas de elefantes e grandes colarinhos nos fatos, longos vestidos monocromáticos usados com grandes óculos quadrados presos por grandes correntes.
Silhuetas inspiradas em roupas de trabalho, acessórios emprestados do universo sadomasoquista, gravatas, chicotes: como sempre, um campo de expressão onde tudo é possível, onde a moda se torna um instrumento de resistência.
Lou Doillon, Sienna Miller, Jared Leto e Iggy Pop estavam entre os convidados do desfile.
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