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Novello Dariella
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12 de dez. de 2017
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Diane von Furstenberg procura um investidor

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Novello Dariella
Publicado em
12 de dez. de 2017

Diane von Furstenberg decidiu abrir o seu capital para encontrar um investidor capaz de a acompanhar numa nova fase de expansão. A estilista, que fundou a sua marca homónima de prêt-à-porter feminino em 1972, em Nova Iorque, confirmou pessoalmente a informação.


Diane von Furstenberg está à procura de um investidor - DR


"Não estou prestes a vender o meu negócio, mas chegou a hora de dar à empresa a gestão sénior que ela merece. Decidi que provavelmente venderemos uma participação da empresa [Diane von Fürstenberg]", disse a designer à WWD. Um porta-voz da marca confirmou a decisão e informou a FashionNetwork.com que "as conversações ainda estão numa fase inicial e, até agora, nenhum acordo foi firmado". Além disso, nenhum prazo foi definido.

Diane von Fürstenberg, que fundou a sua marca de vestuário feminino homónima em 1972, em Nova Iorque, pediu ao banco de investimentos Michel Dyens & Co., que tem escritórios em Nova Iorque e Paris, para liderar as negociações. Em 1983, a designer já havia recorrido ao banco, especializado em fusões e aquisições, para vender a sua marca de cosméticos ao grupo Beecham Group Ltd, do Reino Unido.

"Diane Von Furstenberg não tem CEO há mais de um ano, e quer atrair um gestor apropriado para liderar a marca numa nova fase e consolidar o seu património”, ressaltou o porta-voz da marca.

O diretor geral da marca americana, Paolo Riva, deixou o seu cargo em novembro de 2016, apenas um ano e meio depois de ser nomeado. Sob a liderança de Riva, a marca contratou o designer escocês Jonathan Saudners como diretor criativo em maio de 2016.

No início deste ano, Marc Menesguen foi nomeado copresidente ao lado da fundadora, que tem hoje 70 anos. Diane von Fürstenberg também anunciou que contratou novamente Paula Sutter para encabeçar o conselho administrativo. Paula juntou-se à empresa em 1999 como presidente, a fim de reposicionar a marca comercialmente e desenvolvê-la internacionalmente como uma "marca de estilo de vida de luxo”, mas deixou o cargo no final de 2013.


Diane von Furstenberg registou bons resultados no seu e-commerce - DR


Nos últimos anos, face à crise do mercado de luxo, a marca sofreu uma profunda reestruturação, reduzindo em 40% os itens da sua coleção de prêt-à-porter para obter eficiência e clareza. Também simplificou as sua redes de atacado e retalho, tornando-as mais seletivas, com o objetivo de se aproximar dos seus consumidores.

"Como todos sabem, este é um momento difícil para o retalho, que afeta todas as marcas. Em termos de lojas físicas, algumas locações não foram renovadas e, efetivamente, reduzimos deliberadamente a nossa distribuição. O nosso negócio de retalho online está a ter um desempenho muito bom", disse a empresa à FashionNetwork.com.

A Diane von Fürstenberg é atualmente comercializada através de 140 lojas em todo o mundo, sendo 20 nos Estados Unidos.

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