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Estela Ataíde
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18 de set. de 2019
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Dockers quer desenvolver negócio de retalho em França e no sul da Europa

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
18 de set. de 2019

A marca americana Dockers, conhecida pelos seus chinos, abriu uma primeira loja em França em Belle Epine, em maio, e inaugurará em breve outras duas lojas em Rosny, a 3 de outubro, e Boulogne Billancourt, em novembro. Localizadas em centros comerciais, estas três lojas são geridas por franchisados.


A loja que abriu em Belle Epine em maio passado - DR


A marca americana, propriedade do grupo Levi’s, aproveitou o lançamento da sua nova campanha " You don’t need a suit", na passada sexta-feira, para discutir as suas ambições no sul da Europa. "Na Europa, Espanha é o nosso maior mercado, seguido pela França, mas na eshop Europa, os franceses são os primeiros clientes. Estes são mercados prioritários para nós, juntamente com Portugal. As vendas online mostram que a demanda existe", afirma Catarina Vicente, diretora de marketing da Dockers no sul da Europa (França, Espanha, Portugal e Itália).
 
A médio prazo, a marca deseja voltar a implementar uma rede a retalho em França, através de franchises em centros comerciais e, se houver oportunidade, no centro das cidades. Anteriormente, no início da década de 2010, contava com uma rede de lojas, mas esta acabou por desaparecer. No entanto, a Dockers permaneceu presente em grandes armazéns (Galeries Lafayette, BHV, Printemps) e espaços multimarca.

Atualmente, a Dockers está concentrada na inovação. As suas gamas principais são a Smart 360 Flex, com as suas calças em tecido stretch quadridimensional, com uma cintura flexível e bolsos de segurança ocultos, agora alargados, e a Supreme Flex, em tecido stretch quadridimensional dotado de memória de forma.


O novo modelo Smart 360 Flex Chino com a camisa Smart 360 Flex Button Up - DR


Nascida em 1986, a marca está associada aos chinos, que impulsionou no seu início, elogiando os seus méritos nos departamentos de recursos humanos das maiores empresas americanas. O objetivo? Mostrar e demonstrar que os funcionários podem ir trabalhar com chinos (e não em fatos formais), mantendo-se eficientes e profissionais. Foi assim que na década de 1990, o Friday Wear foi introduzido na América do Norte: as empresas permitiram que os seus funcionários fossem trabalhar com roupas casuais à sexta-feira. Com a sua nova campanha "You don’t need a suit", continua a fazer campanha pelo casualwear no quotidiano, lembrando que "não é necessário um fato para mudar o mundo". É preciso dizer que, desde o surgimento do Friday Wear, alguns chefes americanos, especialmente em Silicon Valley, desbravaram caminho nesta atitude descontraída até aos mais altos níveis dos negócios.
 
Durante vários anos, a marca tem apoiado embaixadores locais e outras figuras que estão a mudar os hábitos: do americano Zach King ao sul-africano Ludwick Marishane. Em França, escolheu Mathieu Jost, fundador do Mister B&B, um site de turismo LGBTQ que permite à comunidade gay viajar serenamente e evitar reações homofóbicas em diferentes tipos de alojamento.

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