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Novello Dariella
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31 de mar. de 2021
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Dolce & Gabbana: vendas online respondem por quase 13% da faturação

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Ansa
Traduzido por
Novello Dariella
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31 de mar. de 2021

“Nos últimos 18 meses, as vendas online cresceram significativamente. Atualmente, representam mais de 10% das nossas receitas e devem responder por 13% do volume de negócios”, comentou o CEO da Dolce & Gabbana D&G), Alfonso Dolce, sobre a importância do canal online durante a pandemia de COVID-19.


A Croácia, Roménia e Polónia estão a consumir cada vez mais peças D&G graças ao digital - @dolcegabbana


“Acreditamos muito na experiência da loja física, no entanto, é preciso integra-la com o mundo digital”, acrescentou Dolce, destacando que “a digitalização expandiu as fronteiras do consumo", permitindo à marca chegar a países até hoje não muito explorados, como os que estão localizados na região dos Balcãs. “A Croácia, Roménia e Polónia estão a consumir cada vez mais graças ao digital”, disse Alfonso Dolce.

Sobre a consolidação do mercado, o CEO adiantou: “A consolidação não necessariamente cria grandes empresas. É a qualidade do produto final que torna uma empresa grande. Sou mais favorável a um negócio pequeno, de alta qualidade e saudável, que se consolida ano após ano, fomentando um relacionamento sólido entre marca e consumidores”.

Ao ser questionado sobre o plano de recuperação de Itália e a influência que a indústria da moda tem na agenda do governo, Dolce declarou: “A nossa indústria muitas vezes não está no topo da lista quando o país pensa em termos de perdas, ganhos e PIB".

De acordo com Alfonso Dolce, a prioridade do governo deveria ser “reduzir os custos da mão de obra em benefício do trabalhador. Aumentar o poder aquisitivo de cada país é essencial para impulsionar o consumo local”. Outra intervenção sugerida pelo executivo para estimular o consumo é “reduzir potencialmente o IVA sobre produtos que tenham um impacto económico significativo”.
 

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