Por
Agência LUSA
Publicado em
16 de set. de 2015
Tempo de leitura
2 Minutos
Download
Fazer download do artigo
Imprimir
Text size

Dona da Zara aumenta lucros para 1,2 mil milhões de euros em meio ano

Por
Agência LUSA
Publicado em
16 de set. de 2015

Madrid (Lusa) - O grupo Inditex, dono de marcas de roupa como a Zara ou a Massimo Dutti, registou lucros de 1,166 mil milhões de euros no primeiro semestre do ano, um aumento de 26% face ao mesmo período de 2014.

Com a Ásia e a América como principais motores de crescimento, o grupo têxtil galego conseguiu vendas no valor de 9,421 mil milhões de euros na primeira metade do exercício fiscal, ou seja de 01 de fevereiro a 31 de julho. Ou seja, as vendas cresceram 16,5% do que no mesmo período do ano passado.


A companhia, fundada por Amancio Ortega e presidida, atualmente, por Pablo Isla, assinalou que o ritmo de crescimento se mantém no terceiro trimestre, uma vez que as vendas aumentaram 16% a taxas de câmbio constantes no período de 01 de agosto a 10 de setembro. A indicação da Inditex é relevante porque nesse período a sua maior rival a nível mundial, a H&M, registou um decréscimo que atribuiu à onda de calor na Europa.

Destes 16,5% de crescimento nas vendas, 2,5 pontos devem-se a taxas de câmbio favoráveis devido à depreciação do euro. Já o crescimento nas lojas (sem contar com as novas aberturas) foi de sete pontos. Os sete pontos percentuais restantes devem-se às novas lojas.

Por marcas, a Zara Home foi a que mais cresceu (22%), seguida da Zara (18%). A principal cadeia do grupo representa 6.140 dos 9.421 milhões que a Inditex fatura.

Em todas as cadeias, as vendas subiram mais de 10% com exceção da Massimo Dutti (9%) e da Uterqüe (5%).

Por regiões, a Europa (sem contar com Espanha) concentra a maior parte das vendas, com 42,7%, mas perde quase três pontos sobre o total. O peso de Espanha também se reduziu para 17,4% do total, uma vez que o crescimento deste mercado foi de 6%, mas inferior à média do grupo.

A região 'Ásia e Resto do Mundo' já representa 25,2% do total de vendas.

O forte crescimento das vendas tem impacto direto nas margens. A margem bruta aumentou em 17%, o resultado bruto operacional (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, ou EBITDA) melhoraram 22% para 1,970 mil milhões de euros e o resultado de exploração (EBIT) cresceu 25% para 1,489 mil milhões.

A empresa fechou o primeiro semestre com uma posição de tesouraria líquida de 4,354 mil milhões de euros, um recorde na história da empresa e mais mil milhões do que em 2014. Ou seja, a Inditex não tem dívida (apenas 11 milhões) e tem em caixa, em investimentos financeiros e equivalentes cerca de 4,365 mil milhões de euros.

Copyright © 2024 Agência LUSA. Todos os direitos reservados.