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Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
18 de jun. de 2021
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4 Minutos
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Dr Martens avança a bom ritmo apesar de ano difícil

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
18 de jun. de 2021

A Dr Martens divulgou na quinta-feira os seus primeiros resultados como empresa cotada em bolsa, e os números mostram por que esta introdução foi tão bem sucedida.


Dr Martens


No exercício findo a 31 de março, as receitas da marca aumentaram 15% e o EBITDA progrediu 22%, apesar do encerramento temporário das lojas físicas durante vários meses e das dificuldades enfrentadas pelo setor do calçado em geral desde o início da pandemia.
 
A empresa admitiu ter tido um ano difícil, mas o seu CEO, Kenny Wilson, diz: "A nossa estratégia está a dar frutos. Continuamos a concentrar-nos na venda direta e, para combater o impacto das restrições relacionadas com a Covid-19 no retalho, temos focado os nossos esforços na ampliação da nossa loja online, que teve um crescimento de receita de 73%."

O responsável acrescenta: "Os investimentos e melhorias na nossa cadeia de aprovisionamento nos últimos anos, juntamente com o nosso modelo de aprovisionamento de vários países e boas relações com os nossos fornecedores, permitiram que nos adaptássemos às rápidas mudanças. Fomos capazes de limitar os danos e garantir uma disponibilidade satisfatória dos nossos produtos."
 
Mas, examinemos os números mais de perto. Conforme mencionado anteriormente, as receitas da empresa aumentaram 15% ou 16% a taxas de câmbio constantes, atingindo 773 milhões de libras (902,62 milhões de euros). Com um aumento de 22%, o EBITDA atingiu 224,2 milhões de libras (261,8 milhões de euros), enquanto o lucro ajustado antes de impostos aumentou 34% para 151,4 milhões de libras (176,79 milhões de euros). O lucro líquido, por outro lado, caiu 52% para 35,7 milhões de libras (41,69 milhões de euros), algo explicado pelos eventos excecionais que representaram mais de 80 milhões de libras (93,42 milhões de euros) associados à entrada em bolsa da marca.
 

 Crescimento de 17% na EMEA e nas Américas



A empresa registou um bom desempenho em todas as regiões. Conforme esperado, as receitas cresceram 17% na região EMEA e nas Américas e 7% na Ásia-Pacífico. Na Ásia-Pacífico, o crescimento foi mais lento no Japão, o seu principal mercado asiático, “devido ao maior número de lojas físicas afetadas pela Covid-19”. Na China, porém, as vendas evoluíram 46%. Na região EMEA, os melhores resultados foram registados na Alemanha, na sequência do “sucesso na conversão para um modelo de negócio de gestão direta no ano anterior”.

A venda direta representa 43% do volume de negócios total e perde dois pontos percentuais com o encerramento das lojas próprias da marca. As diferentes restrições resultaram numa quebra de 40% nas vendas diretas no retalho, que atingiram 99,7 milhões de libras (116,42 milhões de euros) de vendas e representaram 13% das vendas totais (-12 pontos percentuais). Felizmente, o e-commerce está em alta e saltou 73%, respondendo agora por 30% da receita total, com um aumento de 10 pontos percentuais.
 
A venda por atacado continuou a crescer, com as receitas a subirem 18% para 437,9 milhões de libras (511,33 milhões de euros) graças aos bons resultados dos pure-players das vendas online e às encomendas de “clientes sólidos” nos Estados Unidos.

A empresa afirma que o atacado a ajuda a chegar a mais consumidores em todo o mundo: “A nossa estratégia para este canal é reduzir o número de parceiros, mas contar com a qualidade para construir relacionamentos profundos baseados no entendimento e na valorização da nossa marca.” As receitas da venda por atacado deverão continuar a aumentar em termos absolutos, mas representarão uma parcela menos importante das receitas do grupo.
 

Prudência na tesouraria



A margem bruta ganhou 1,2 pontos percentuais e passou para 60,9%, um número encorajador principalmente devido à melhoria da eficiência da cadeia de aprovisionamento.

A maioria das empresas procurou racionalizar as suas despesas ao longo deste ano, e a Dr Martens foi cuidadosa com a sua tesouraria, mas continuou a investir na sua marca e na sua atividade. As suas equipas somam agora mais de 250 funcionários adicionais e abriram 18 novas lojas, bem como um centro logístico gerido por terceiros em New Jersey, Estados Unidos.

E o que reserva o futuro para a marca? As projeções divulgadas durante a entrada em bolsa continuam atualizadas e a marca espera um crescimento próximo de 20% para todo o ano de 2022, devido ao impacto da Covid-19 nos resultados de 2021.

A partir de 2023 e a médio prazo, a empresa pretende crescer cerca de 15%. O comércio eletrónico deverá chegar a representar 40% da faturação total. A venda direta total, incluindo o retalho, deverá cobrir os 60% restantes. Desde o final do ano, a atividade parece estar em linha com estas expectativas. Os resultados do primeiro trimestre irão permitir lançar alguma luz sobre a matéria e serão divulgados a 29 de julho.
 
Por fim, o grupo anunciou a sua intenção de reforçar as suas medidas de proteção ambiental e visa emissão zero de carbono até 2030. Até 2040, todos os produtos da marca serão feitos com materiais sustentáveis.

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