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Por
AFP
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
19 de jan. de 2023
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3 Minutos
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Dr. Martens baixa previsões e perde 25% na bolsa de Londres

Por
AFP
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
19 de jan. de 2023

A marca britânica de calçado Dr. Martens, cujos resultados nos últimos meses foram prejudicados pela crise económica global, caiu 25% em Londres após resultados dececionantes e previsões mais baixas.


Dr Martens x The Clash


A empresa enfrenta "problemas operacionais significativos que criam um atraso nas operações no (seu) novo centro de distribuição" em Los Angeles e "vendas diretas nos Estados Unidos abaixo do esperado, em parte devido ao clima excecionalmente quente", observou Kenny Wilson, diretor-geral.
 
Por isso, a marca anunciou na quinta-feira que as vendas do terceiro trimestre, encerrado no final de dezembro, foram mais fracas do que o esperado, situando-se em 335,9 milhões de libras, e baixou a previsão de faturação para o ano todo (deverá crescer entre 11% e 13%).

A ação caiu 25,57% para 155,70 pence na quinta-feira por volta das 10:10 GMT na Bolsa de Valores de Londres.
 
Fundada em 1960 e indissociavelmente ligada ao movimento punk, a Dr. Martens quintuplicou os seus lucros anuais no último ano, mas está a ser apanhada pela deterioração da situação económica, que prevê que o Reino Unido entre em recessão no próximo ano e enfrente uma inflação acima de 10%.
 
A famosa marca das famosas botas com sola grossa de borracha viu o seu lucro líquido homólogo cair no primeiro semestre, alertando em novembro para o facto da "confiança do consumidor ter enfraquecido", o que a levou a cair na Bolsa de Valores de Londres.
 
"A Dr. Martens viu-se envolvida em problemas operacionais no seu novo centro de distribuição em Los Angeles" e "essa é outra grande dor de cabeça para a empresa, que já enfrentava vendas dececionantes" nos Estados Unidos, "considerado um mercado-chave para o crescimento da empresa ”, disse Susannah Streeter, analista da Hargreaves Lansdown.
 
O grupo está agora concentrado nas vendas diretas ao consumidor, principalmente online, para reduzir a sua dependência dos retalhistas, que continuam a representar a maior parte dos resultados, e espera ver as suas vendas aumentarem no Natal.
 
Mas, ainda que "as vendas tenham melhorado nas Américas em dezembro", não foi o suficiente para "compensar os resultados mais fracos em outubro e novembro", segundo a empresa.
 
A retalhista online de vestuário Boohoo, que também divulgou resultados fracos na quinta-feira, caiu 8,53%, para 43,33 pence na Bolsa de Valores de Londres.
 
A sua receita caiu 11% nos quatro meses até ao final de setembro, em linha com as suas previsões, e a empresa espera uma queda de 12% nas vendas para o ano inteiro.
 
"Os retalhistas de fast fashion online têm enfrentado dificuldades ultimamente, com o aumento dos custos, problemas de entregas causados pelas greves de Natal (no Reino Unido) e a queda do boom das compras online devido à pandemia", disse Victoria Scholar, analista da Interactive Investor.
 
No entanto, embora "as perspetivas de demanda sejam incertas devido a fatores macroeconómicos, a inflação dos custos deverá começar a diminuir no segundo semestre do ano", disse o diretor executivo da Boohoo, John Lyttle, em comunicado.

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