Estela Ataíde
11 de nov. de 2019
E-commerce cresce 17% em Portugal
Estela Ataíde
11 de nov. de 2019
Em 2018, o comércio eletrónico registou um crescimento de 17% em Portugal, alcançando um valor total na ordem dos 5 mil milhões de euros. A conclusão é do CTTe-Commerce Report 2019, que indica ainda que ao longo do ano passado 46% dos portugueses fizeram pelo menos uma compra online, o que representa uma evolução de 10% em relação a 2017 e coloca Portugal perto da média dos países do sul da Europa (47%).
De acordo com Alberto Pimenta, diretor de e-commerce dos CTT, “as conclusões do relatório mostram bem o crescimento do comércio eletrónico em Portugal, que assume um papel cada vez mais relevante nos hábitos de compra dos portugueses”.
O estudo, que foi divulgado na passada sexta-feira no âmbito da quarta edição do CTT e-Commerce Day, mostra que para 38% dos e-buyers as compras online já superam as feitas em lojas físicas, com 68% destes a privilegiarem comprar em marketplaces ao invés das lojas próprias das marcas (41%). Merece, porém, destaque, o facto de que 97% dos e-buyers nacionais optarem pela omnicanalidade, comprando tanto nos canais online como nas lojas físicas.
O e-buyer português, que é predominantemente do género feminino (51,5%), sobretudo com idades entre os 25 e os 44 anos (66%), urbano (Lisboa e Porto) e oriundo das classes sociais média alta e média (81% e 77%, respetivamente) continua a optar por comprar sobretudo em sites e/ou plataformas de e-commerce internacionais. Lideram os sites da China (70%), seguidos pelos de Espanha e Reino Unido.
Os CTT concluem ainda que o preço é o principal motivador da compra online, quer pelos descontos praticados em comparação com as lojas físicas (68%) ou pelas promoções (62%). Quanto ao canal, o smartphone é o mais utilizados para este efeito, quer para pesquisa (86%), quer para pagamento (80%) ou notificação e combinação da entrega.
Precisamente no que diz respeito à entrega, o estudo mostra que para os portugueses que compram online é mais importante a previsibilidade da entrega, em termos de dia (52%) e hora (47%), do que o tempo da mesma (39%). Embora a entrega ao domicílio continue a ser a opção de eleição ente os portugueses (87%), existe um interesse crescente em termos de novas opções alternativas: pontos de conveniência (cerca de 60%), local de trabalho (46%), click&collect (37%) e cacifos automáticos e outras soluções (29%).
Copyright © 2024 FashionNetwork.com. Todos os direitos reservados.