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Europa Press
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
1 de jul. de 2019
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El Corte Inglés: lucro dispara 27,7% em 2018 e dívida desce 12,2%

Por
Europa Press
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
1 de jul. de 2019

O El Corte Inglés viu o seu lucro líquido disparar 27,7% no fecho do exercício fiscal, entre março de 2018 e fevereiro de 2019, alcançando os 258,2 milhões de euros, o que lhe permite encadear cinco anos de crescimento, enquanto o resultado bruto de exploração (Ebitda) subiu 2,2% para 1075 milhões de euros.


El Corte Inglés


O grupo de distribuição, que este mês vai nomear Marta Álvarez como presidente, encerrou o seu exercício com vendas de 15,783 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 1,1% em relação ao ano anterior, conforme indicado no relatório de gestão e nas contas anuais, encerradas a 28 de fevereiro de 2019. Além disso, aumentou 1,5% a sua margem bruta, para 4,696 mil milhões de euros.
 
O El Corte Inglés mostrou-se "feliz" com a evolução do negócio este ano num "mercado competitivo e maduro", onde se refletiu a implementação da estratégia nos últimos dois anos, com a melhoria da rentabilidade, os desinvestimentos e a redução dos juros, indicaram fontes da empresa.

O grupo mantém o seu forte compromisso com a omnicanalidade, o que lhe permitiu reforçar a inter-relação entre as lojas físicas e o ambiente online, com um aumento de 17,4% no número de pedidos e de quase 20% em faturação.

No final do exercício, a dívida da empresa era de 3,367 mil milhões de euros, o que representa uma redução "importante" de 12,2% em relação ao ano anterior, especificamente menos 467 milhões de euros. A empresa especificou que grande parte deste montante é proveniente da venda de imóveis e outros ativos não estratégicos, da venda da Optica2000, bem como da geração de caixa operacional.
 
Fontes do grupo indicaram que o desinvestimento destes ativos neste exercício ascendeu a 350 milhões de euros e que todas as operações levaram a mais valias, cujo montante não especificaram.
 
A empresa destacou entre os marcos do ano a emissão de títulos seniores, "um feito importante" para a empresa, no valor de 600 milhões de euros com vencimento em 2024 e a colocação privada de títulos títulos no valor de 90 milhões de euros.

Paralelamente, foi lançado um processo de desinvestimento de ativos imobiliários não estratégicos, que se deverá concretizar, na sua maioria, ao longo de 2019, a partir do qual se receberam ofertas não vinculativas de fundos de investimento, investidores privados e 'family offices'. "Não queremos vender mais do que precisamos", indica a empresa, que sublinha que o montante obtido com estes desinvestimentos será principalmente destinado a reduzir a dívida.
 
Além disso, o El Corte Inglés mantém-se como um "motor" de geração de emprego, com mais de 90 mil empregos diretos no final do exercício.

Linhas de negócio
 
Por linhas de negócio, o retalho, que inclui os grandes armazéns El Corte Inglés, as cadeias de supermercados Supercor e Supercor Express, as lojas de bricolage Bricor e a cadeia de moda e acessórios Sfera, constitui o principal eixo de atividade do grupo e atingiu um volume de negócios de 12,974 mil milhões de euros, com um resultado bruto de exploração (Ebitda) de quase 882 milhões de euros.

O grande armazém continua a ser o formato comercial com maior peso específico dentro do grupo e fechou o exercício com um volume de negócios agregado de 11,761 mil milhões de euros, mais 0,3% que no ano anterior, enquanto a Supercor aumentou o seu volume de negócios agregado em 1,4%, para 690,5 milhões de euros.


A Sfera terminou exercício com um total de 430 lojas


Por seu lado, a Sfera, a cadeia de moda e acessórios, manteve uma tendência ascendente e encerrou o ano fiscal com um incremento de 426,89 milhões de euros no seu volume total de negócios, mais 4,8%, encerrando o ano com um total de 430 lojas, das quais 162 são próprias e 268 são franquias.
 
A Bricor, que continua imersa em um processo de reordenação de espaços e oferta comercial para melhorar a experiência do cliente, fechou com vendas agregadas de 90,75 milhões de euros, o que representa uma queda de 15,7%.

A Viagens El Corte Inglés, posicionada como líder no seu setor, alcançou um volume de negócios de 2,721 mil milhões de euros, mais 4,9%, enquanto o seu Ebitda subiu para 63,84 milhões de euros.
 
A área de seguros aumentou as suas vendas em 9,3%, para 199 milhões de euros, enquanto o setor de informática caiu 4,7%, para 703 milhões de euros, mas o seu Ebitda cresceu 7,2%, até os 35 milhões de euros.
 
Aposta em experiências, internacionalização e omnicanalidade

A empresa mantém a sua estratégia de converter o El Corte Inglés na grande montra das marcas, tanto espanholas como internacionais, e de promoção da sua própria marca, além de uma firme aposta na omnicalidade, da transformação digital para conectar a loja física com a online e de continuar a gerar a melhor experiência de compra.
 
Também trabalha para impulsionar a internacionalização através da venda de produtos de marca própria a operadoras de outros países, tanto no setor alimentar como noutras divisões, como moda e casa.

Desta forma, o El Corte Inglés mantém ativa a procura por alianças com empresas que "o torne mais forte", como as criadas com o Alibaba para desenvolver as áreas de retalho, pagamentos através de telemóvel ou a internacionalização; ou a ampliação do acordo com a Repsol, onde se tornou a sua central de compras, espera encerrar o ano com 300 lojas e em três anos chegar a 1.000, além de lhe dar apoio na comercialização de energia.

Continuidade na gestão com a mudança na presidência
 
A propósito da mudança na presidência do El Corte Inglés, que o conselho de administração abordará este mês com a nomeação de Marta Álvarez como nova presidente do grupo em substituição de Jesús Nuño de la Rosa, a empresa especificou que esta mudança se insere na "absoluta continuidade" da gestão do grupo.
 
Além disso, confirmou que a estrutura da empresa será mantida com dois diretores-gerais: Víctor del Pozo, que continuará na liderança da área de retalho, enquanto Jesús Nuño de la Rosa administrará as filiais da Viagens El Corte Inglês, Informática El Corte Inglés, Finaceira El Corte Inglés e Seguros El Corte Inglés.

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