Jornal T
13 de dez. de 2021
El Corte Inglés aumenta produção de marcas próprias em Portugal
Jornal T
13 de dez. de 2021
Enrique Hidalgo, diretor-geral do grupo El Corte Inglés em Portugal desde março do ano passado, afirmou que a empresa vai "incrementar a produção das marcas próprias” em território nacional, dando assim resposta aos problemas logísticos levantados pelas dificuldades de transportes a nível planetário. “Estamos a falar sobretudo de produtos de moda”, explicou em declarações ao jornal Expresso.

O diretor-geral do El Corte Inglés em Portugal acredita que o reforço de vendas online, que se verificou nos períodos mais agudos da pandemia, veio para ficar: “Em 2019 batemos o recorde de faturação em Portugal, o que aconteceu também nas vendas online”. E especificou: “A percentagem de vendas online passou de 2,5% para 13,5%”.
Com os problemas de abastecimento a serem mais graves na área alimentar, os têxteis e a moda, não estando isentos do impacto das dificuldades logísticas, tem na produção de proximidade uma resposta adequada.
As grandes marcas espanholas têm vindo a deslocalizar uma parte da contratação da produção do leste da Ásia para a Península Ibérica, como fez a Inditex há algumas semanas.
O grupo decidiu, por outro lado, que, até 2030, 40% dos postos de responsabilidade estarão nas mãos de mulheres. O grupo El Corte foi a primeira empresa privada em Portugal a receber o selo de entidade empregadora inclusiva.
Entretanto, o investimento do El Corte Inglés na Rotunda da Boavista, no Porto, vai mesmo avançar. Segundo Enrique Hidalgo, o grupo aceitou diminuir o volume de construção e revisitar a questão do valor da concessão, o que acabou flexibilizar posições e permitir que o projeto avance.
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