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Traduzido por
Helena OSORIO
Publicado em
19 de jun. de 2020
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4 Minutos
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El Corte Inglés registou volume de negócios de 15.261 milhões de euros em 2019 e aumentou Ebitda em 5,4%

Traduzido por
Helena OSORIO
Publicado em
19 de jun. de 2020

Na véspera da pandemia, a cadeia espanhola El Corte Inglés encerrou um exercício de 2019/2020 em ascensão, com todos os indicadores positivos. O grupo, cujo exercício fiscal terminou a 29 de fevereiro de 2020, aumentou as suas vendas em 1,2% para 15.260,78 milhões de euros; reduziu também a dívida, aumentou o EBITDA e aumentou o resultado líquido consolidado.


El Corte Inglés faturou 15.261 milhões de euros em 2019e elevou oEbitdaem 5,4 % - El Corte Inglés


De acordo com o "Relatório de Gestão e Contas Anuais" do grupo, apresentado sexta-feira (19 de junho), a margem bruta da empresa cresceu 0,3%, para 4.504 milhões de euros. "Estes dados reflectem a evolução positiva do negócio, bem como os resultados da gestão que está a ser desenvolvida", destaca o grupo El Corte Inglés.

Em termos de resultados, o EBITDA ou resultado operacional bruto da empresa ultrapassou os 1.097 milhões de euros, mais 5,4% do que no ano anterior. O resultado líquido consolidado aumentou 20,1% em relação ao exercício anterior, para 310 milhões de euros.

A evolução da dívida, um dos cavalos de trabalho do grupo ao longo do ano, também mostrou uma evolução positiva: Foi reduzida em 638 milhões de euros, deixando-a em 2.729 milhões de euros no encerramento das contas. "Isto foi possível graças à evolução do próprio negócio e, em menor medida, à venda de ativos não estratégicos", sublinha a empresa. E, acrescenta: "Neste sentido, é de notar que a solidez financeira com que se fechou 2019 nos permitiu enfrentar o importante impacto que a crise de COVID-19 está a ter nas vendas do grupo", sublinha a empresa.

Retalho, a principal linha de negócio

Por linhas de negócio, o retalho foi consolidado como a principal fonte de receitas da empresa de distribuição, com um volume de negócios de 13.127,88 milhões de euros e um EBITDA de 930 milhões. Dentro do retalho, as grandes superfícies foram o principal canal de vendas, com um volume de negócios de 11.887,2 milhões de euros (representando 78% dos proveitos do grupo). "A variedade da gama, a inovação, a adaptação às exigências do mercado e a vocação de serviço apoiam as bases deste modelo de negócio, juntamente com os compromissos de qualidade e garantia", indica a empresa.


Grandes superfícies foram o principal canal de vendas - Europapress


A empresa de moda e acessórios Sfera merece uma menção especial, com volumes de vendas a crescer 8% em 2019 em relação a 2018, e uma faturação de 461 milhões de euros. "A maioria dos esforços tem sido direcionada para o aumento do valor da marca, trazendo as últimas tendências da moda às lojas, renovando a imagem dos pontos de venda e com uma notável melhoria na qualidade do vestuário", explica o El Corte Inglés sobre o bom desempenho da marca.

A Supercor, com vendas de 714,6 milhões de euros, a Viajes El Corte Inglés, com um volume de negócios de 2.731,7 milhões, e as divisões de seguros e serviços do grupo, com um volume de negócios de 215,6 milhões de euros e um crescimento de 8,1 milhões em relação ao ano anterior, completam os canais de entrada da empresa liderada por Marta Álvarez.

Um ano de refinanciamento e desinvestimento

Vários marcos marcaram o exercício de 2019/2020 da empresa. Em agosto, o grupo formalizou a fusão por absorção do El Corte Inglés e da Bricor (a sociedade absorvida), e no último trecho do ano (com a aprovação governamental da operação já em 2020) selou a venda da sua filial informática, a Iecisa, ao grupo francês Gfi.

Criou também uma nova unidade de negócios imobiliários para desenvolver e gerir ativos imobiliários. "O El Corte Inglés é uma das empresas com maior património imobiliário em Espanha, razão pela qual esta nova linha de negócio surgiu no mercado, servindo tanto o próprio grupo como empresas externas", salienta a empresa.


Presidente do Governo de Espanha, Pedro Sánchez, visita instalações do grupo onde estão a ser feitas máscaras - El Corte Inglés


Por último, o refinanciamento foi outro dos pilares do grupo no seu exercício de 2019/2020. Em fevereiro último, assinou o refinanciamento da dívida bancária num montante máximo agregado de até 2 mil milhões de euros, um financiamento com prazos alargados até fevereiro de 2025.

Já no exercício de 2020/2021 e para fazer face à quebra nas vendas devido à pandemia, o El Corte Inglés selou um novo contrato de financiamento (com garantia do Estado através do ICO) para uma linha rotativa de 1.341 milhões de euros (inicialmente, a empresa comunicou que o montante era de 1.311 milhões de euros).

"O objectivo desta operação, que complementa o acordo anterior assinado em fevereiro, é garantir um financiamento estável a curto prazo e assegurar a liquidez da empresa nos próximos meses, a fim de fazer face ao impacto económico causado pelas medidas extraordinárias adoptadas durante o estado de alarme", afirma o grupo.

Presidido por Marta Álvarez, o El Corte Inglés é detido em 37,39% pela Fundação Ramón Areces e em 22% pela Cartera de Valores Iasa (detida em 70% por Marta e Cristina Álvarez e em 30% por Dimas Gimeno, ex-presidente do grupo). Os restantes acionistas são o investidor sediado no Qatar, Sheikh Hamad Bin Jassim Bin Jaber Al Thani (10 %); Corporación Ceslar (9 %) e Cartera Mancor (8 %).
 

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