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Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
24 de mai. de 2017
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4 Minutos
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Em Cannes, Salma Hayek se emociona ao falar sobre sobre os atentados de Manchester

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
24 de mai. de 2017

Salma Hayek esteve em Cannes para um bate-papo promovido durante o Festival de Cinema, o “Women in Motion”, que discute o papel das mulheres na indústria do cinema. Ao falar sobre os atentados terroristas ocorridos no dia 22 em Manchester, na Inglaterra, durante o show da cantora americana, Ariana Grande, e que provocou a morte de 22 pessoas e mais 59 feridos, a atriz mexicana ficou visivelmente emocionada. "Ela (Ariana Grande) é a cantora favorita de Valentina. Se o show fosse aqui na França minha filha teria ido com seus amigos e suas mães", comentou.


Salma Hayek em Cannes



“Este é um dos motivos pelos quais eu não dormi ontem. Se eu tenho uma opinião? Não, eu ainda não processei o ocorrido. Eu não vou inventar algo. Eu posso opinar quando sei do que estou falando, mas não sei ao certo o que houve em Manchester", disse Hayek durante o evento no Majestic Hotel.

No dia 23, o Festival de Cinema de Cannes realizou um minuto de silêncio em respeito às vítimas de Manchester. "Eu não sei ao certo o que sentir hoje, estou apavorada e não sei o que dizer à minha filha. Sinto que o Reino Unido foi um pouco invadido", comentou a atriz.

O bate-papo com Salma Hayek é parte do evento Women in Motion, patrocinado pelo grupo de luxo Kering, cujo CEO e proprietário é François Henri Pinault, marido de Salma e pai de sua filha, Valentina. A lista de convidados para a série de debates inclui as também atrizes Robin Wright, Isabelle Huppert e Diane Kruger.

A quantidade de mulheres no cinema infelizmente ainda é pequena, embora um pouco maior na França do que em outros países europeus. Um estudo do Women in Motion afirma que 22,3% dos filmes franceses produzidos nos primeiros cinco anos desta década foram dirigidos por mulheres. Na Grã-Bretanha e Itália, os números foram 11,5% e 10,2%, respectivamente.

O Festival de Cannes celebra seu 70º aniversário mas até hoje apenas uma cineasta, Jane Campion, venceu o prêmio principal do festival, a "Palme d’Or” (Palma de Ouro), em 1993 com "O Pianista".

"As mulheres têm as mesmas qualificações, mas ganhamos menos dinheiro. É muito importante, ao menos, falar sobre o assunto. Quando comecei a trabalhar, eu não sabia nada sobre os direitos das mulheres, mas, como uma mulher mexicana com descendência árabe, lembro que as pessoas riam de mim na escola de teatro, o que não ocorria com Benicio del Toro, que é de Porto Rico então, e de alguma forma, americano", disse Hayek, cuja família paterna imigrou do Líbano para o México.

"Todos os agentes viam o fato de eu ser mexicana e árabe como um conceito risível. Era muito machista, quase como se alguém dissesse que deveriam contratar um macaco, mas ao contrata-lo percebem que ele fala, e então dizem 'Oh meu Deus, é um macaco que fala e agora quer ser pago corretamente!'"

“O que é isso? Eu acho que é ignorância. Iniciei esta conversa há alguns anos, e em parte é simples que eles não tenham percebido o poder econômico feminino, mas agora as mulheres são independentes, ganhamos dinheiro e queremos sair e nos divertir. Nós somos os maiores consumidores de tudo", disse Hayek, falando aos diretores Kaouther Ben Hania e Costa Gravas, moderadores da conversa.

A Kering é um dos patrocinadores do Festival de Cinema de Cannes este ano, com um acordo de dois anos com a Unifrance, agência de apoio ao cinema francês em todo o mundo, e o grupo de luxo que detém Gucci, YSL, Stella McCartney e Alexander McQueen, entre outras grifes, tem sido muito ativo na luta contra a violência sexual.

"Eu estava trabalhando na América Latina e queríamos educar os homens para serem tolerantes. Bom, ninguém era mais bem sucedido no treinamento masculino que as prostitutas, e elas bem que conseguiram sucesso na educação, com exceção do policial que as estuprou", comentou.

Salma Hayek disse também que a Kering vem trabalhando internacionalmente para identificar a violência doméstica. "É muito mais comum do que se imagina. Aprendemos a identificar e discutir de forma confidencial, criando um sistema de apoio e também uma forma de sair dele. Encorajamos os nossos funcionários a fazer o mesmo", acrescentou.

Ela informou que a campanha de Stella McCartney, “white ribbon” (fita branca), que promove a conscientização do tema, já alcançou mais de um bilhão de pessoas no meio digital.

Cerca de 125.000 broches da campanha foram distribuídos em mais de 800 boutiques em 41 países, e foram entregues a clientes da Gucci, Alexander McQueen, Balenciaga, Brioni, Stella McCartney, Boucheron, Dodo, Pomellato e Queelin.

Mudando de assunto para cinema, e falando da controvérsia gerada pelo fato de dois filmes da Netflix estarem em competição no festival, apesar de não terem sido exibidos primeiro em salas de cinema, Salma respondeu: "Acho que o lançamento em cinemas ainda é muito importante. Parte da magia dos filmes é a conexão com o cinema, é mais respeitoso estar em um ambiente escuro onde tudo parece parar. Há algo romântico e bonito e um sentido de comunidade, isso é muito importante para a humanidade. Mas, você não pode ignorar a tecnologia e eu consigo entender esses dois lados, mas de certa forma temos de lutar para manter essa experiência", declarou.

Questionada pelo público presente no evento sobre o que a inspirou a se tornar atriz, Salma Hayek provocou risos respondendo: "Willy Wonka e a Fábrica de Chocolates! Há um monte de chocolates e ali tudo é possível. Eu pensei: como ter uma experiência como essa? Me tornando atriz, talvez?”.
 
 

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