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Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
18 de jan. de 2023
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4 Minutos
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Em contracorrente, vendas da Kiabi sobem 10% em 2022

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
18 de jan. de 2023

Foi com verdadeira satisfação, ainda que cautelosa diante dos desafios do ano de 2023, que  Patrick Stassi, diretor-geral da Kiabi, apresentou os resultados e o roteiro da marca familiar que lidera. As suas vendas aumentaram 10% face a 2021, atingindo 2,2 mil milhões de euros em 2022. Um nível de atividade que também significa um aumento de 10% face ao ano pré-crise de 2019, numa altura em que o mercado do vestuário perdeu 7% do seu valor em três anos (segundo dados da Alliance du Commerce).


Kiabi


Estes bons resultados podem ser explicados pelo aumento da presença a retalho da Kiabi, que já totaliza 560 pontos de venda em 23 países, mas também, segundo o seu dirigente, graças à "oferta, que manteve o seu ADN e a promessa de preços baixos". Patrick Stassi declara-se “muito orgulhoso deste crescimento de dois dígitos”, anunciando “fortes ambições para 2023”, mas também se diz “muito humilde face ao mercado, já que a maré pode virar muito rapidamente”.
 

137 aberturas previstas para 2023

O internacional é um eixo chave no desenvolvimento da marca. A empresa pertencente à família Mulliez abriu 37 novas lojas em 2022, nomeadamente em dois novos países, Equador e Arménia. O plano de expansão para o ano de 2023 inclui nada menos que sete novos mercados, incluindo Egito e Uruguai, e um total de 137 projetos de inauguração pelo mundo. François Haimez, diretor internacional da insígnia, que multiplica os formatos para o estrangeiro, focando-se também no seu conceito Kids, na afiliação ou nos marketplaces, enumera: "Este ano, por exemplo, vamos abrir quatro novos pontos de venda na Bélgica, sete unidades em Espanha, seis em Itália e ainda quatro em Portugal."


Presença internacional da Kiabi - DR


Este ano, uma dezena de novas lojas irão espalhar-se pelo território francês (347 unidades), incluindo um segundo endereço em Paris, que abrirá portas no bairro Olympiades em fevereiro. Outros projetos estão em andamento na capital francesa, enquanto os hipermercados Auchan também receberão novos corners da Kiabi em todo o país.
 

Objetivo de 100% de produtos mais responsáveis até 2025


 
A marca, que celebra este ano o seu 45.º aniversário, pretende igualmente continuar a apostar na RSC, com o objetivo de limitar o seu impacto no planeta. No final de 2022, 63% da coleção era composta por materiais mais sustentáveis, sendo o limite fixado em 83% para o final de 2023 e 100% em 2025. “Os jeans são, por exemplo, compostos por 20% algodão reciclado, e favorecemos também o algodão orgânico ou a viscose mais responsável”, diz Julie Silvert, diretora de coleções em Kiabi, especificando que o made in France está a fortalecer-se mediante parcerias estabelecidas com a Manufacture de Layette, a Charlieu ou a Lemahieu. Uma oferta que permanece, no entanto, anedótica na sua produção maioritariamente asiática.


Exemplo de uma Petit Magasin desenvolvida com a Cruz Vermelha - DR


No domínio social, multiplicam-se as 'Petits Magasins' da Kiabi, lojas geridas por associações e dirigidas aos mais desfavorecidos. Das 18 unidades atualmente existentes em França, o objetivo é chegar a uma centena de lojas solidárias até 2030. Produtos novos Kiabi são vendidos nestes espaços a famílias carenciadas com descontos de 70 a 80%.
 

Desenvolver novos formatos


 
A vertente da inovação, também importante para a empresa, vai continuar a trazer novos conceitos no próximo ano, depois de ter, por exemplo, criado o projeto da marca Kidkanaï em 2022, centrado em bens em segunda mão para criança (moda, brinquedo…) e desenvolvido internamente graças à ideia de um funcionário. Os espaços de segunda mão também serão implantados em toda a rede Kiabi até ao final do ano, enquanto o princípio do aluguer de roupas está em fase de teste.

Patrick Stassi, que incentiva tanto o 'intra empreendedorismo' como o crescimento externo, lança: “Ainda vamos desenvolver novas marcas, ou até comprar marcas que possam ajudar-nos a ampliar o nosso espetro.”
 

Tornar-se uma love brand


 
A nova sede da Kiabi, que irá reunir escritórios, loja, restaurantes e até uma creche no mesmo local, vai começar a ser construída em 2024 e deverá concretizar a sua vontade de ser uma “facilitadora para as famílias”. No ano passado, a marca lançou o seu novo território de comunicação, de forma a eventualmente ostentar o estatuto de love brand: "O objetivo é mostrar a todas as famílias, na sua diversidade, que a Kiabi não é um local onde uma pessoa se veste, mas que a marca também pode despertar emoção e preferência", explica Fabrice Obenans, diretor de marca e clientes.


O futuro complexo da Kiabi, em Lezennes (França) - DR


O ano de 2023 prepara-se para ser “um desafio” face à inflação e à contração do poder de compra das famílias. A Kiabi vai aumentar os seus preços este ano, "mas abaixo da média do mercado", segundo o seu dirigente, ao mesmo tempo que bloqueou os preços de 140 produtos. Para apoiar o seu crescimento, a marca planeia recrutar um milhar de pessoas em 2023, que se juntarão aos já existentes 10 mil funcionários.

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