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21 de jun. de 2016
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Emporio Armani e Gucci exploram possibilidades em Milão

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AFP-Relaxnews
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21 de jun. de 2016

Em Milão, as coleções de Armani e Gucci inscrevem a viagem e a questão da identidade no centro dos desfiles masculinos.

Emporio Armani na Fashion Week masculina da temporada primavera-verão 2017. - ©AFP / Giuseppe Cacace


Armani abriu caminho com uma coleção cheia de espírito consagrada ao ADN e à individualidade. Podem-se ver aí estampados representando marcas digitais gigantes. Elas são levadas a todos os tipos de roupas, das T-shirts aos casacos. Por outro lado, o criador italiano coloriu sua paleta geralmente neutra.
 
Se os primeiros 'looks' formam uma nuvem de azuis sofisticados, verdes e tons neutros, os seguintes trazem o vermelho e o salmão. Os 'looks' são variados: muitos exemplos de cortes bem "gentleman", elegantes blusas e lenços de estilo refinado, mas também macacões e uma série de peças "athloisirs" futuristas em preto e branco.

Na Gucci, as coisas são menos inquietantes. O diretor artístico Alessandro Michele utiliza a temporada primavera-verão 2017 para refletir a arte da viagem. Segundo a Gucci, as roupas são concebidas para "manter traços de alteridade": ecos dos espaços, cruzados ou imaginados, temporalidades, plurais e densas".
 
Isso se traduz numa odisseia de 'looks' fantasias. Marinheiros elegantes, nerds BCBG ou... amante do Pato Donald, cuja imagem aparecia num suéter multicolorido em mangas. Os casacos confortáveis, os ornamentos chineses bordados e os casacões ao estilo quimono são uma ode ao talento do Italiano para a viagem imaginária, aí onde os soldadinhos de madeira e rebeldes 'punk' coexistem pacificamente em nome da moda.

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