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Agência LUSA
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7 de fev. de 2017
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Empresários preocupados apesar de têxteis portugueses estarem na moda

Por
Agência LUSA
Publicado em
7 de fev. de 2017

Os têxteis portugueses estão na moda nas feiras internacionais, mas os empresários estão preocupados com barreiras, nomeadamente, com as consequências do protecionismo comercial da nova administração norte-americana.

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, disse hoje, na feira de matérias-primas para a fileira da moda Première Vision, junto a Paris, que "há várias situações a nível mundial que, em 2017 e nos próximos anos, podem trazer algumas preocupações, mas há também muitas oportunidades".

Empresários portugueses do setor de têxteis estão preocupados com barreiras, em especial com as consequências do protecionismo comercial da nova presidência americana.


"Estamos atentos, obviamente, a qualquer mudança que possa existir e o Governo português e as instituições comunitárias - o comércio externo é também uma política comunitária - estarão atentas e atuarão nesse sentido", afirmou o ministro quando questionado pelos jornalistas sobre as intenções do novo Presidente norte-americano de abandonar o projeto de acordo de comércio transatlântico com a União Europeia.

João Abreu, diretor-geral da Crispim Abreu, uma empresa que emprega cerca de 200 pessoas em Riba de Ave, no distrito de Braga, e cujo "principal negócio" são as malhas circulares, mas que também faz tricotagem, tinturaria, confeção, estamparia e design, apontou como "barreira principal" para as exportações as taxas aduaneiras pagas nos Estados Unidos para os produtos importados da União Europeia.

"Era um assunto que estava a ser discutido para o acordo transatlântico. Víamos uma luz ao fundo do túnel no mandato anterior da administração Obama e agora penso que isso já está fora de questão (…). Se nós conseguíssemos o acordo, da forma como o euro-dólar está, realmente as relações comerciais entre a União Europeia, nomeadamente Portugal, e os Estados Unidos podiam fortalecer e (…) dar um ‘boom’ muito grande na nossa indústria", afirmou o empresário à Lusa.

Para Antonino Pinto, gerente da empresa Trimalhas, "o importante é que o ministério não se esqueça destas empresas que fazem investimento ‘à la longue' [a longo prazo]" e nas quais "o desânimo pode acontecer" face ao investimento feito e "os resultados a não chegarem".

"Independentemente do esforço financeiro que as empresas possam fazer, temos de ter naturalmente o apoio do ministério. Os apoios em termos de aquisição de maquinaria, facilidades de pagamento, participarem no investimento nas infraestruturas, nos apoios à formação profissional, nos apoios ao emprego", afirmou à Lusa o gerente da empresa de Guimarães.

Cinquenta e seis empresas portuguesas tentam demarcar-se na feira Première Vision que começou hoje e decorre até quinta-feira, no Parque de Exposições de Paris-Nord Villepinte, nos arredores da capital francesa, e que conta com mais de 1.900 expositores de 57 países.

Os têxteis ‘Made in Portugal’ são hoje sinónimo de qualidade e estão na moda em França, a par de setores como o turismo, o imobiliário ou a construção, explicou à Lusa Carlos Vinhas Pereira, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa.

"O que nós queremos é poder entrar em contacto com os expositores e com as associações empresariais para os pôr em contacto com os nossos membros franco-portugueses ou franceses e para podermos responder aos numerosos pedidos que temos em vários setores. É o caso do têxtil, mas também temos muitos pedidos nos setores onde Portugal tem um know-how e a fama de produtos de qualidade", afirmou Carlos Vinhas Pereira.

Portugal é o sétimo país expositor na feira, em termos de empresas participantes, explicou à Lusa Philippe Pasquet, presidente do Conselho de Administração da Première Vision, explicando que "a mais-valia de Portugal é que as empresas são muito industrializadas" e "o preço é muito competitivo".

Porém, passou-se, nos últimos anos, do "paradigma preço" ao "paradigma valor", contrapôs à Lusa Paulo Vaz, diretor-geral da Associação Têxtil de Vestuário de Portugal (ATP), que apoia a participação portuguesa no âmbito do projeto de internacionalização "From Portugal", cofinanciado por fundos do programa Portugal 2020.

"Portugal deixou de ser competitivo pelo preço porque há sempre quem faça mais barato do que nós, mas passou a ser altamente competitivo pelo valor porque nós temos uma proposta de valor aos clientes que, dentro do nosso segmento, é praticamente imbatível", indicou o responsável, sublinhando que Portugal "está na moda um pouco por toda a parte" porque se tornou "num caso de sucesso".

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