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Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
2 de fev. de 2022
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3 Minutos
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Ermenegildo Zegna vê vendas dispararem 27% em 2021

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
2 de fev. de 2022

A Ermenegildo Zegna terminou o ano em grande estilo. O grupo de luxo italiano especializado em menswear de alta gama, que acaba de ser cotado na Bolsa de Valores de Nova Iorque, registou um crescimento de 27% em 2021, com um volume de negócios de 1,29 mil milhões de euros. Assim, aproxima-se do seu nível anterior à pandemia, com queda de apenas 2% em relação a 2019, de acordo com resultados anuais preliminares divulgados pela empresa na terça-feira. Nessa ocasião, o CEO Gildo Zegna anunciou o fim da utilização de peles pela casa.


A Zegna vai abandonar as peles a partir de 2023 - @zegna


Em comunicado, este explicou a decisão da seguinte forma: "Parte da filosofia da Zegna desde a sua fundação em 1910 tem sido a convicção de que a criação de produtos da mais elevada qualidade anda de mãos dadas com o respeito pelo mundo natural que nos rodeia. Apoiando-se nesses valores, o grupo Zegna decidiu que as coleções de 2022 serão as últimas a usar peles na Zegna e na Thom Browne", as duas marcas do Ermenegildo Zegna Group.
 
A maison Zegna pesa cerca de 66% dos rendimentos totais do grupo, a Thom Browne 20%, enquanto o restante está ligado às atividades têxteis. No ano passado, a Zegna viu as suas vendas saltarem 33% para 847,3 milhões de euros, mantendo-se abaixo do seu nível de 2019 (-8%). A marca avançou principalmente graças ao forte crescimento nas vendas do seu calçado e do seu leisurewear, indica. Nas últimas temporadas, o diretor artístico Alessandro Sartori tem trabalhado a fundo o guarda-roupa clássico da casa para o tornar mais versátil, informal e jovem.

A Thom Browne fez ainda melhor, registando “um desempenho excecional” com um salto de 64% face a 2019 e 47% face ao ano passado, para 263,3 milhões de euros. As suas vendas diretas mais do que duplicaram (+127%) face a 2019 (+63% face a 2020) com um aumento do volume de negócios muito mais acentuado do que o simples crescimento do seu perímetro, que viu a marca passar de 28 lojas monomarca em 2019 para 52 dois anos depois.

O volume de negócios têxtil do grupo também registou um crescimento de dois dígitos (+17%, mas -6% face a 2019) para 102,2 milhões de euros.
 
As vendas do Ermenegildo Zegna Group aumentaram em todas as regiões, exceto no Japão, onde caíram 10% devido à baixa turística e às restrições sanitárias. Estas aumentaram nomeadamente 46% na América do Norte, para 191,2 milhões de euros, em grande parte graças a um desempenho muito bom nos Estados Unidos, onde as receitas aumentaram 53% num ano.


A flagship store da Zegna em Rome - DR


Mas, também na Ásia-Pacífico (+26%), com 696,3 milhões de euros, principal mercado do grupo com uma quota de 54%. Em particular, as vendas subiram na Grande China (+34%), que por si só representa quase metade do volume de negócios total da empresa, graças à repatriação das compras de luxo dos chineses para o seu mercado doméstico e à forte presença da marca Zegna neste país há 30 anos.
 
Na região EMEA, que permanece importante, pois pesa 29% da receita total do grupo, as vendas aumentaram 20%, para 380 milhões de euros, impulsionadas por uma recuperação em Itália, que recuperou claramente o seu nível de 2019, e pelo desempenho excecional dos Emirados Árabes Unidos, principalmente no comércio a retalho.

O canal de venda direta, que já representa 66% de todo o volume de negócios (contra 61% em 2019), obteve um crescimento de 39% em 2021 (+6% face a 2019), enquanto o canal de venda por atacado registou um aumento de 14% (-11% em relação a 2019). Após a Zegna ter iniciado “um grande rebranding” e reorientado as vendas na rede direta desde 2019, “o seu crescimento tem sido forte, sinal de uma resposta positiva à estratégia de redefinição da marca”, sublinha a empresa.

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