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Estela Ataíde
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19 de set. de 2018
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Esprit no vermelho com coleções que não seduzem

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Estela Ataíde
Publicado em
19 de set. de 2018

A Esprit iniciou uma auditoria das suas atividades após revelar resultados dececionantes para o exercício 2017/18, marcados pela queda nas vendas a retalho e um produto que "já não corresponde às expectativas dos clientes".


Esprit


A empresa com sede em Hong Kong declarou que o seu volume de negócios caiu 11,1% em moeda local e 3,1% em dólar de Hong Kong ao longo do exercício findo a 30 de junho de 2018, devido a uma oferta de produtos que não conseguiu estimular a demanda retalhista. O programa de encerramento de lojas levado a cabo pela marca também teve impacto nas vendas.
 
A deterioração da rede de venda a retalho teve um efeito significativo no desempenho global da empresa, visto que esta depende dessas vendas para gerar aproximadamente 40% das suas receitas. O volume de negócios para o período ficou em 15,45 mil milhões de dólares de Hong Kong (1,68 mil milhões de euros), contra 15,9 mil milhões de dólares de Hong Kong há um ano.

E ainda que a Esprit tenha conseguido reduzir as suas despesas operacionais em 3,3%, isso não foi suficiente para compensar o impacto da queda nas receitas. Como consequência, o grupo registou uma perda líquida de 2,55 mil milhões de dólares de Hong Kong (278 milhões de euros). Uma perda muito pesada que levanta dúvidas, nomeadamente sobre o fraco desempenho de todos os canais, incluindo a internet.

Os executivos da empresa afirmaram que o desempenho está "longe de ser satisfatório" após um breve período de recuperação ao ponto de equilíbrio no ano anterior. "Atualmente, somos afetados por uma combinação de debilidades internas. Principalmente, uma estrutura de alto custo que já não corresponde ao nível de vendas, muitas lojas deficitárias, uma falta de identidade de marca clara e uma gama de produtos que não corresponde às expectativas dos nossos clientes", admite Anders Christian Kristiansen, CEO da empresa.
 
O executivo acrescentou que foi criado um grupo de trabalho interno, para recolher opiniões dos consumidores e identificar potenciais iniciativas adaptadas, e que será lançada uma nova estratégia no final deste outono. É provável que este novo plano inclua mudanças na identidade da marca e melhorias na gama de produtos - para garantir que, no futuro, consiga voltar a atrair os consumidores. 
 

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