Estée Lauder formaliza investimento na marca chinesa Code Mint
O grupo americano de cosméticos Estée Lauder investiu, através do seu fundo New Incubation Ventures, na marca chinesa de cuidados com a pele e maquilhagem Code Mint.
Esta aquisição de participação minoritária, cujo valor não foi revelado,foi realizada através da New Incubation Ventures, o veículo de investimento do grupo que adquiriu, nomeadamente, uma participação na marca britânica de cuidados de saúde Haeckels e, mais recentemente, na marca de perfumes Vyrao. Este é o primeiro investimento do fundo na China.
A Code Mint foi lançada no início de 2021 e é propriedade da Hangzhou Jianfa Meixue Technology, uma empresa fundada pela influenciadora chinesa Grace Chow seguida por mais de 2,2 milhões de pessoas no Instagram e mais de 11 milhões na rede social chinesa Weibo.
Segundo a imprensa chinesa, este investimento aconteceu há vários meses, mas o grupo só o oficializou na semana passada, nomeadamente através de uma publicação no Instagram na conta do fundo New Incubation Ventures.
Com um crescimento médio anual de 12,3%, o mercado de beleza chinês, que deverá atingir os 49 mil milhões de euros em 2024, tem vindo a atrair a atenção dos players mundiais do setor. Há um ano, a L’Oréal investiu, por sua vez, na marca chinesa de perfumes Documents.
A Estée Lauder também está de olho noutro mercado de beleza em expansão: a Índia. O grupo americano de cosméticos uniu-se à empresa indiana Nykaa, especialista na venda online de produtos de beleza, para lançar a Beauty & You India. Um programa que visa apoiar jovens marcas de beleza indianas e empreendedores do setor no desenvolvimento dos seus projetos. Há poucos dias, o grupo japonês Shiseido lançou a sua marca Nars na Índia.
Contactado pela redação da FashionNetwork.com, o grupo Estée Lauder ainda não respondeu aos nossos pedidos para comentar.
No exercício financeiro de 2023, encerrado a 30 de junho, a Estée Lauder viu o seu volume de negócios cair 10%, para 15,91 mil milhões de dólares, afetado nomeadamente pela lenta recuperação do mercado chinês.
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