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17 de set. de 2021
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Euratex divulga receita para definir a nova ITV europeia

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Jornal T
Publicado em
17 de set. de 2021

Liderar a sustentabilidade nos têxteis, fortalecer a eficiência da indústria e aumentar a quota de mercado global são os três pilares identificados como essenciais pelo Euratex, federação europeia do setor, para espaldar o relançamento dos têxteis e vestuário europeus e que em Portugal terá a chancela da ATP.



Baseada na perspetiva da reindustrialização dos 27 – desta vez em modo digital e circular – a Euratex afirma que, para liderar a sustentabilidade, o setor deverá adotar requisitos e normas coerentes e harmonizadas no âmbito dos têxteis sustentáveis, desenvolver modelos de negócios realistas para a sustentabilidade e desenvolver a capacidade de reciclagem na Europa. Sem esquecer de promover a contratação pública de têxteis sustentáveis e o estímulo e sensibilização do consumidor para as escolhas mais sustentáveis.

Já no quadro do fortalecimento da indústria, a Euratex quer apoiar o investimento na digitalização da cadeia de fornecimento, o desenvolvimento de competências na área do digital e da sustentabilidade e o aumento do apoio e participação dos têxteis nos programas de inovação e I&D da União. Em paralelo, diz a federação, deve-se promover e apoiar as start-ups do setor e reduzir a dependência de matérias-primas não comunitárias.

Finalmente, para aumentar a quota de mercado global, a Euratex preconiza uma promoção uma efetiva vigilância de mercado para impedir concorrência desleal, desenvolver regras multilaterais que assegurem igualdade de condições de mercado e promover uma agenda estratégica regional com mercados prioritários como sejam, por exemplo, os Estados Unidos e o Mercosul. Promover o desenvolvimento de cadeias de fornecimento de proximidade (por exemplo, dentro do espaço pan-euro-mediterrânico) e apoiar as PME do setor no acesso a novos mercados fazem também parte das prioridades deste terceiro pilar.

A Euratex recorda que a indústria têxtil e do vestuário responde, a Europa, por cerca 160 mil empresas (das quais 99% são PMEs), empregando 1,5 milhões de pessoas e gerando um volume de negócios de 162 mil milhões de euros. E que as exportações europeias caíram para 53 mil milhões em 2020, enquanto as importações permanecem muito altas (115 mil milhões), cenário que a federação está apostada em alterar radicalmente.

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