Euratex: o Francês Serge Piolat na presidência

Por

Matthieu Guinebault

Publicado em
25 de jun. de 2014

O presidente da Confederação Europeia do Têxtil e do Vestuário (Euratex), Alberto Paccanelli, passará o bastão, a partir do próximo 1º de janeiro de 2015, para as mãos do Francês Serge Piolat. Coproprietária do grupo francês de empresas especializadas no fabrico de fibras técnicas, Schappe, ele ocupará essa função durante dois anos.

“Eu adoraria focalizar-me nas várias prioridades estratégicas”, apontou desde já Serge Piolat, eleito pela unanimidade do conselho. “Intensificar a competitividade da produção europeia e o lóbi visando a uma verdadeira política industrial europeia; desenvolver o conhecimento e o acesso das empresas aos programas europeus; obter resultados concretos no acesso aos mercados internacionais e o respeito das regras do jogo leal na concorrência internacional. Nós temos de poder integrar de forma adequada os têxteis técnicos, as novas tecnologias e os novos métodos de fabrico na Europa e desenvolver a comunicação no que respeita à excelência dos produtos europeus, notadamente, através do respeito ao meio ambiente, à segurança do consumidor e aos direitos sociais”.

Membro do conselho de administração da Euratex desde 2009, Serge Piolat ocupava aí o posto de vice-presidente desde 2011. Entre outros, o Francês trabalhou para o grupo Porcher Industries, presente em França, mas também nos Estados Unidos, no Brasil, na China e em Inglaterra. Depois de ter sido director de exploração de 2003 a 2007, ele integrou a Schappe, como director-geral.

Paralelamente, o conselho decidiu confiar a vice-presidência ao atual presidente, o italiano Alberto Paccanelli, assim como ao profissional turco Rusen Cetin. Por seu turno, a vice-presidência, encarregada das finanças, será confiada ao alemão Klaus Huneke, também a partir de 1º de janeiro.

Em 2013, a indústria europeia do têxtil/vestuário gerou 166,5 mil milhões de euros em volume de negócios (-1,2%). Cerca de 172.662 empresas compõem atualmente a sua malha (-4%), empregando agora 1,66 milhão de Europeus.