Expo Dubai 2020 vai dar a conhecer esforços de sustentabilidade da moda portuguesa

Como sendo a sustentabilidade um dos principais desafios atuais da indústria da moda, a ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários pretende aproveitar a Expo Dubai 2020 para envolver toda a fileira da moda nacional nesta preocupação ambiental, adiantou a Marketeer num artigo publicado recentemente.

Alexandre Meireles – presidente da ANJE – disse em comunicado haver “todo o interesse em dar a conhecer ao mundo, através da Expo Dubai 2020, os esforços da nossa indústria da moda para ser mais sustentável”.

Meireles encara a sustentabilidade na moda como um “dever cívico” e também como uma forma de “reduzir os custos de produção e adequar a oferta ao novo perfil dos consumidores”. Para o presidente da ANJE, é crucial minimizar o impacto ambiental do setor.

Ainda segundo a referida publicação especializada em Marketing, a sustentabilidade é um dos pilares da estratégia da ANJE no campo da moda onde atua como entidade organizadora do Portugal Fashion. Daí ver no evento internacional uma oportunidade de mostrar a evolução da indústria portuguesa a propósito deste tema.

A Marketeer frisou ainda que a preocupação com o ambiente foi tema de destaque num recente encontro entre a ANJE e o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes.

“Depois das dificuldades causadas pela pandemia, as empresas debatem-se hoje com um forte agravamento dos seus custos globais. Energia, combustíveis, matérias-primas e transportes, por exemplo, sofreram uma forte subida de preços, penalizando um tecido empresarial descapitalizado pela crise sanitária e que, em alguns casos, tem problemas de competitividade internacional”, salientou o presidente da ANJE na respetiva reunião, aproveitando para abordar a questão energética com vista a reduzir a pegada ecológica.

Já antes, no inicio de outubro, a secretária de Estado do Ambiente de Portugal, Inês dos Santos Costa, esteve na Expo e destacou os progressos de Portugal ao nível das energias renováveis e da produção de eletricidade.

“Descarbonização aliada à valorização do território e à economia circular – todas as políticas e estratégias que desenvolvemos no Ministério do Ambiente são formuladas segundo estes três pontos e todas devem contribuir de forma positiva para esses objetivos”, disse Inês dos Santos Costa, frisando também que “é preciso rever a forma como extraímos, produzimos e consumimos”; e recordando que Portugal foi o primeiro país do mundo a afirmar o compromisso da neutralidade carbónica até 2050 e, desde então, tem-se mantido na linha de frente da descarbonização.

Segundo dados recentes da REN - Redes Energéticas Nacionais, as energias renováveis abasteceram 61% do consumo de energia elétrica em Portugal nos primeiros nove meses de 2021 – pode ler-se no site do Pavilhão de Portugal da Expo Dubai 2020.

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