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Jornal T
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11 de jan. de 2023
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Exportações têxteis disparam 14,6% até novembro

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Jornal T
Publicado em
11 de jan. de 2023

As exportações nacionais de têxteis e vestuário atingiram os 5,7 milhões de euros entre janeiro e novembro de 2022, o que representa um aumento de 14,57% em relação ao período homólogo do ano passado e 17,5% face aos dez primeiros meses de 2019, o ano pré-Covid.



Segundo dados coligidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e tratados pela ATP, o segmento do vestuário liderou as exportações (com um volume de 3,3 mil milhões de euros, 57,7% do total), mas o seu crescimento (14,9%) ficou aquém das exportações de têxteis (exceto têxteis-lar), que dispararam 19,1% (para os 1,55 mil milhões de euros, 27,3% do total). A exportação do segmento de têxteis-lar e outros artigos têxteis confecionados cresceu apenas 6,1%, para os 854,6 milhões de euros.

O vestuário e acessórios de malha (2,4 mil milhões de euros, 42% do total das exportações), vestuário e acessórios exceto de malha (917,5 milhões, 16% do total) e outros artigos têxteis confecionados (787 milhões, 14% do total) foram os segmentos mais procurados pelos clientes do lado de lá da fronteira.

Em termos de mercados, a Espanha continuou a ser o principal cliente do setor têxtil e do vestuário nacional entre janeiro e novembro de 2022, tendo comprado 1,33 mil milhões de euros, uma evolução positiva de 4,3% face ao homólogo de 2021 – atingindo um peso de 23,4% no total das exportações. Seguem-se a França (870 milhões, 15,3% do total), a Alemanha (499 milhões, 8,8%), os Estados Unidos (439 milhões, 7,7%) e a Itália (426,5 milhões, 7,5%).

Mas, o top 5 muda de protagonistas quando o indicador é o do crescimento das compras em Portugal em termos absolutos (em euros e não em percentagem) – o que pode permitir inferir o estado de cada mercado e o seu potencial de desenvolvimento a curto prazo. Aí, a liderança vai para o mercado francês, que cresceu 160,5 mil euros, seguido do italiano (74,8 mil euros), alemão (73,8 mil euros), espanhol (55,4 mil euros) e dos Países Baixos (51,8 mil euros).

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