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3 de mar. de 2015
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Eyeglass da Sony deve chegar ao mercado em março

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AFP-Relaxnews
Publicado em
3 de mar. de 2015

Relaxnews – A retirada repentina do Google Glass do mercado não parece ter desanimado a Sony, que abriu oficialmente na passada terça-feira (24) os pedidos para seus óculos de realidade aumentada.

Foto DR


Quando o SmartEyeglass da empresa começar a ser entregue em março ele vai custar 840 dólares (ou 670 euros) a edição para os desenvolvedores.

E a primeira coisa que os utilizadores vão notar depois de desempacotarem é o seu peso. Eles são óculos de lentes grossas, como aqueles da Google, e vêm como um controle conetado por meio de cabos.

Entretanto, o que o aparelho promete é um ecrã do tipo holograma, que projeta informação e gráficos diretamente para o campo de visão do utilizador, mas sem atrapalhar a linha de visão. A experiência não é diferente de usar a tecnologia do visor de um carro.

Continuando com as analogias de motor, com o objetivo de ver o ecrã, no Google Glass, os utilizadores tinham de olhar para a cima e depois para a direita – como se estivessem a utilizar o espelho retrovisor do carro. Embora esse recurso garantisse que os utilizadores não fossem trombar com uma parede, nem com um carro ao usar os óculos, alguns desenvolvedores reclamaram de dores de cabeça e nos olhos.

Além de ser um dispositivo potencialmente revolucionário, os óculos desportivos da Sony possuem uma câmara integrada que pode conetar-se sem fio a um telemóvel para aceder à Internet e para listar ou responder a aplicações.

A Sony afirma que a bateria – alojada na unidade do controlo remoto – é suficiente para 80 minutos, quando a câmara está em uso, e para 150 minutos, quando esta encontrar-se inativa.

No entanto, os novos óculos não foram desenhados para vencer nenhum campeonato de moda ou prémios de resistência de bateria.

 


O aparelho para desenvolvedores é uma simples maneira de fazer com que a tecnologia chegue às mãos e aos rostos dos desenvolvedores para que eles continuem a trabalhar.

Da mesma forma que a Microsoft está atualmente a encontrar dificuldades com seu Windows Phone para telemóveis, a popularidade de um aparelho móvel baseia-se na quantidade de aplicações propostas para este.

Se a Sony não for capaz de convencer a comunidade de desenvolvedores a construir aplicações para o SmartEyeglass, ele continuará a ser apenas mais uma curiosidade cara do que uma peça indispensável de tecnologia 'vestível'.

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