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26 de nov. de 2013
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Famalicão tem menos 928 desempregados do que no início do ano

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Agência LUSA
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26 de nov. de 2013

Famalicão – O concelho de Famalicão registava em finais de outubro 10.199 desempregados, menos 928 do que no início do ano, sendo de destacar a descida do desemprego jovem em 7,48 por cento, foi divulgado.

Segundo números avançados pelo diretor do Centro de Emprego de Vila Nova de Famalicão, Domingos Sousa, as profissões com maior número de desempregados no final de outubro eram operários, artífices e trabalhadores similares (2.231), empregados de escritório (1.117), operário de máquinas e trabalhadores de montagem (1.099) e trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio (1.012).

Em termos relativos, o desemprego agravou-se sobretudo no grupo dos profissionais de ensino e das ciências (mais 77), nos especialistas da ciência da vida e profissionais da saúde (mais 26) e nos docentes do ensino secundário, superior e profissões similares (mais 33).

No que se refere à atividade económica de origem do desemprego, a indústria têxtil e do vestuário continua a ter o maior peso. No final de outubro de 2013, as ofertas de emprego recebidas no Centro de Emprego totalizavam 2.35 postos de trabalho, o que corresponde a uma subida de 47,66 por cento em relação a igual período do ano anterior.

O maior contribuinte com ofertas de emprego foi a indústria têxtil e do vestuário (585), seguindo-se as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, o comércio por grosso e a retalho, a construção e, por fim, o alojamento, restauração e similares.

Em termos de profissões, destacam-se as costureiras, os operadores de equipamento de telecomunicações, os ajudantes de cozinha, os construtores de pneus e os cortadores de tecidos.

Até ao final de outubro, registaram-se mais 134 colocações do que durante todo o ano de 2012. No entanto, a taxa de satisfação das ofertas em 45 por cento, quando em 2012 foi de 58 por cento. Os responsáveis do Centro de Emprego explicam que isto se deve, fundamentalmente, ao desajustamento entre o perfil pretendido pelas empresas e os candidatos inscritos.

Notou-se uma carência de profissionais como costureiras especializadas, modelistas, técnicos de manutenção industrial, operadores de máquinas de acabamentos de produtos têxteis, canalizadores, serralheiros civis e mecânicos e operadores de equipamentos de telecomunicações.

Foto: Arquivo

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