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Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
27 de mai. de 2022
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4 Minutos
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Farfetch mostra-se otimista apesar das dificuldades do primeiro trimestre

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
27 de mai. de 2022

Os resultados do primeiro trimestre da Farfetch foram mais discretos do que outros resultados recentes e a empresa alerta para o impacto a curto prazo do contexto macroeconómico que atualmente afeta as empresas de moda de todos os níveis de preços.


Photo: Farfetch


Numa teleconferência, o fundador, presidente e CEO José Neves disse também que não pode garantir que a empresa fará o tão esperado investimento na plataforma de comércio eletrónico Yoox Net-A-Porter da Richemont. Há uma semana, as ações da Richemont caíram após ter sido anunciado que as negociações estavam em andamento, mas que não havia sido alcançado qualquer acordo.
 
Nos primeiros três meses do ano (antes do lançamento de produtos de beleza e outros eventos importantes), o valor bruto de mercadoria (GMV) de Farfetch e o GMV da plataforma digital aumentaram 1,7 e 2,5% em relação ao ano anterior, respetivamente, para 930,8 milhões e 809,5 milhões de dólares.

A receita aumentou 6,1% para 514,8 milhões de dólares, enquanto a margem de lucro bruto caiu para 44,8% de 45,5% anteriormente, e a margem de contribuição dos pedidos da plataforma digital caiu para 32,7%, de 33%.
 
Algo que se traduziu numa perda do Ebitda ajustado no primeiro trimestre de 35,8 milhões de dólares (acima de uma perda de 19,2 milhões no ano anterior) e um lucro líquido de 728,8 milhões de dólares. Um valor superior aos 516,6 milhões de dólares do ano anterior, mas que inclui um benefício extraordinário não monetário.

A empresa considera que o crescimento do GMV da plataforma digital no primeiro trimestre refletiu o aumento de encomendas na plataforma. O valor médio dos pedidos aumentou de 618 para 632 dólares, impulsionado por um aumento no mix de produtos a preço total e no número de artigos por pedido, bem como um forte crescimento na América, Médio Oriente e Coreia.
 
No entanto, isso foi contrabalançado pela menor demanda noutros mercados fundamentais, como a Rússia, onde as operações foram suspensas em março e não se sabe quando poderão ser retomadas. O panorama na China também foi complicado devido às restrições locais relacionadas com o coronavírus, que continuam a afetar os pedidos do continente.
 
O GVM da Plataforma de Marcas diminuiu 11,2% para 99,7 milhões de dólares devido a atrasos contínuos nos envios de pedidos e os subsequentes cancelamentos como resultado da migração para um novo parceiro de armazenamento. A transição foi concluída este mês, mas o atraso nos envios poderá afetar negativamente as margens do segundo trimestre. A queda do GMV inclui também uma queda de 4,5% devido a variações nas taxas de câmbio.
 
No entanto, o GVM em loja aumentou 62%, para 21,5 milhões de dólares, graças às aberturas de lojas da marca New Guards nos últimos 12 meses e ao crescimento das lojas existentes.

Custos em destaque



José Neves declarou: “O nosso negócio principal continua muito forte, apesar do contexto da China e da paralisação das operações na Rússia, que afetou os resultados e as previsões. Estamos motivados pela oportunidade de focar os nossos esforços em 2022 para racionalizar ainda mais o nosso negócio, alinhando o nosso perfil de custos fixos com um menor crescimento a curto prazo, algo que acredito que nos permitirá sair de 2022 com uma posição reforçada."
 
Além destes fatores externos, o CEO acrescentou que o negócio registou um forte crescimento do mercado nas Américas e no Médio Oriente, onde "as relações com clientes e marcas de luxo estão em alta”. “Continuamos a avançar na nossa missão de construir uma plataforma global de luxo."
 
Por seu lado, o diretor financeiro Elliot Jordan indicou que os resultados demonstram a “força subjacente” da Farfetch e a sua “capacidade de se adaptar ao ambiente macroeconómico em mudança, aproveitando simultaneamente o impulso alcançado nos últimos anos". “Superámos desafios sem precedentes, aumentámos o GMV da plataforma digital em 64% em dois anos e continuamos a operar à escala no mercado global de luxo.”

"Considerando o contexto atual, vamos adaptar a nossa alocação de recursos com o objetivo de tirar partido do modelo de plataforma que temos para aumentar a participação de mercado, ao mesmo tempo que nos posicionamos para aumentar a nossa rentabilidade com a finalidade de agregar valor aos acionistas."
 
A empresa reduziu as suas previsões para o ano inteiro e espera alcançar um crescimento no GMV da plataforma digital entre 5 e 10% e o GMV da plataforma de marcas entre 10 e 15%. A margem do Ebitda ajustado ficará entre 0 e 1%.

A empresa afirmou que “a incerteza decorrente do impacto da pandemia, dos fatores macroeconómicos e da turbulência geopolítica, incluindo a guerra na Ucrânia, podem ter um impacto material nos resultados e projeções futuras”.
 
Apesar das previsões cautelosas e do aumento das perdas, as ações da empresa subiram após a divulgação dos resultados. Após a queda sofrida no início da semana, os investidores esperavam pior e sentiram algum alívio com os números reais.

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