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16 de jun. de 2014
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Fashion Week em Londres: Hentsch Man persegue sua ascensão

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16 de jun. de 2014

Paris revelou Alexandre Mattiussi. Londres poderia reivindicar Alexia Hentsch. Esta suiço-brasileira, fundadora da marca Hentsch Man em 2008, apresentou no passado domingo 15 de junho a sua nova colecção no âmbito da LC:M, a Fashion Week Menswear de Londres. SUA marca, diz a criadora.

Alexia Hentsch diante da sua colecção primavera-verão 2015. Foto: DR


“Eu quis revisitar o Brasil, onde nasci, e a América Latina em geral”, comenta a jovem empreendedora que, inicialmente, foi ‘designer’ gráfica para a Winkreative, a agência de Tyler Brulé, e seus diferentes projectos, dentre os quais as revistas Wallpaper e Monocle.

Sua marca contemporânea para homens ainda não possui uma loja, mas já abriu oito lojas ‘pop-up’ desde o seu lançamento, todas as vezes na capital Britânica, onde Alexia Hentsch vive há 11 anos.

“Nós escolhemos as ‘pop-up shops’, pois abrir uma loja hoje requer um investimento colossal ao qual não podemos nos permitir, explica a fundadora em francês, uma das suas línguas maternas. A prioridade para nós foi o ‘e-commerce’, continua. Nós enviamos para o mundo inteiro e os nossos produtos, graças ao seu posicionamento de preço, estão sendo muito bem aceitos em linha, especialmente no sítio Mr Porter, com o qual acabamos de preparar uma primeira colecção-cápsula de sucesso”. A camisola Hentsch Man não ultrapassa os 100 euros e o capote, os 250.

O estilo leve e “cool” da Hentsch Man pode ser conferido nos Centros Comerciais, nas lojas Colette e FrenchTrotters em Paris, e em cerca de sessenta pontos de venda em todo o mundo. A grife participa há seis temporadas nos salões parisienses MAN e no Seek de Berlim. Nos EUA, Japão e em Coreia, a distribuição é dirigida pela Opening Ceremony.

“Nós contamos com cinco pessoas fixas no escritório e, para a comunicação e a distribuição fora da Europa, nós temos parceiros”. Mas o que a jovem CEO quer mesmo é poder um dia ter tudo isso sob um mesmo teto. “E também abrir um loja realmente própria... em Nova Iorque é o que seria ideal”.

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