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Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
7 de mar. de 2022
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Fast Retailing (Uniqlo) mantém atividades na Rússia

Por
AFP
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
7 de mar. de 2022

A gigante japonesa do vestuário Fast Retailing (Uniqlo) não planeia, "neste momento", suspender as suas operações na Rússia, declarou na segunda-feira um porta-voz do grupo à AFP, ao contrário de algumas das suas concorrentes, como a espanhola Inditex (Zara).


Coleção Uniqlo U primavera-verão 2022 - Uniqlo


Este porta-voz indica: "Continuamos a monitorizar a situação na Rússia, mas atualmente não prevemos suspender as nossas operações."
 
Atualmente, o grupo conta com 49 lojas Uniqlo na Rússia, o que torna o país um mercado menor para a marca, que em novembro passado somava mais de 2350 lojas em todo o mundo.

O CEO e fundador da Fast Retailing, Tadashi Yanai, mostrou-se pacifista e neutro numa entrevista ao jornal económico Nikkei publicada na segunda-feira.
 
Tadashi Yanai declarou: "Nunca deveria haver uma guerra. Todos os países deveriam opor-se. Desta vez, toda a Europa se opõe claramente à guerra e mostrou o seu apoio à Ucrânia. Qualquer tentativa de dividir o mundo irá, pelo contrário, fortalecer a união."
 
Antes de acrescentar imediatamente: "Vestir-se é uma necessidade da vida. Os russos têm o mesmo direito de viver que nós."

A Inditex, que conta com mais de 500 lojas na Rússia, anunciou no sábado a suspensão temporária da sua atividade no país, incapaz de garantir a continuidade das operações e condições comerciais face às sanções internacionais contra Moscovo pela sua invasão da Ucrânia.
 
Outras grandes marcas de vestuário tomaram decisões semelhantes, como a marca desportiva alemã Puma, igualmente no sábado, dias depois de já ter suspendido o seu contrato com a Federação Russa de Basquetebol.

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