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Estela Ataíde
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15 de dez. de 2017
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Ferragamo incapaz de confirmar os seus objetivos a médio prazo

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Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
15 de dez. de 2017

A marca italiana de bens de luxo Salvatore Ferragamo disse na quinta-feira não poder confirmar os objetivos que estabeleceu para os próximos três anos, visto que 2018 será mais um ano de transição.


Salvatore Ferragamo - primavera-verão 2018 - Moda feminina - Milão - © PixelFormula


Em comunicado, a marca anunciou que não poderia ter a certeza de concretizar “as ambições a médio prazo apresentadas no mercado a 3 de fevereiro”, quando foi desvendada a sua estratégia para o período entre 2017 e 2020, mas também não indicou uma potencial nova orientação.
 
Em fevereiro, o grupo com sede em Florença anunciou que as suas receitas cresceriam ao dobro da taxa do mercado nos próximos quatro anos, começando em 2017. Informou também que tanto as margens brutas como os lucros iram aumentar ao longo do mesmo período, embora sem quantificar este crescimento.

No entanto, desde o lançamento desta ambiciosa nova estratégia, focada no aumento das vendas por metro quadrados na suas quase 700 boutiques em todo o mundo, as margens de lucro da empresa caíram em comparação com o ano passado, severamente afetadas por uma supressão planeada dos stocks de produtos.
 
Esta estratégia tem como objetivo libertar espaço para novos produtos, no contexto de uma estratégia de grande escala para tornar a marca de 90 anos mais contemporânea e apelativa para os jovens consumidores, cuja proporção aumenta entre os consumidores de luxo.
 
O grupo também prevê que “a fase de transição que caracterizou 2017” se prolongue em 2018. O diretor geral Eraldo Poletto, que substituiu Michele Norsa no ano passado, já havia alertado em novembro, quando o grupo reportou uma queda de 25% no seu EBITDA de nove meses, que 2018 seria “mais um ano de trabalho árduo”.

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