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Reuters API
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
11 de mai. de 2022
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Ferragamo quer dobrar vendas a médio prazo mas alerta para impacto na China

Por
Reuters API
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
11 de mai. de 2022

A receita do grupo italiano de luxo Salvatore Ferragamo superou as previsões do mercado no primeiro trimestre, apesar do declínio nas vendas de retalho na China devido às novas restrições para conter o surto de COVID-19. O grupo disse que espera dobrar as vendas a médio prazo.


Ferragamo - DR


A fabricante de artigos de couro, conhecida por fabricar sapatos para estrelas de Hollywood como Audrey Hepburn, disse que as vendas aumentaram 21% a taxas de câmbio constantes no primeiro trimestre, para 289 milhões de euros (304,72 milhões de dólares), acima da estimativa média de analistas de 273 milhões de euros.

O bom resultado deve-se a um forte desempenho na Europa e nos Estados Unidos. No entanto, as vendas caíram 2% na região da Ásia-Pacífico e o grupo disse que na China as vendas no retalho caíram em relação ao mesmo período de 2021. O lucro operacional totalizou 24 milhões de euros, em comparação com 7 milhões de euros um ano antes.

A política Zero Covid da China, com fortes restrições em vigor no centro de luxo de Xangai e noutras cidades, deve comprometer o desempenho do setor no segundo trimestre neste mercado-chave, onde atualmente cerca de 50% das lojas de luxo estão fechadas ou a operar com tráfego reduzido, segundo um relatório do Barclays. De acordo com analistas, as vendas no país podem cair de 30% a 50% no trimestre em curso. 

O CEO da Ferragamo, Marco Gobbetti, disse que o grupo espera aumentar as receitas este ano, apesar "da crescente volatilidade geopolítica e económica". Delineando a sua estratégia, Gobbetti, que ingressou a empresa em janeiro proveniente da Burberry, disse que o grupo pretende dobrar a participação dos gastos com marketing e comunicação na receita total a partir de 2023, e visa 400 milhões de euros em investimentos em 2023-2026, com foco na reforma de lojas, tecnologia e cadeia de abastecimento. A Ferragamo também pretende atrair consumidores mais jovens como parte da sua reformulação.

O grupo tem vindo a apresentar um desempenho inferior aos rivais devido a investimentos mais baixos, baixa penetração online e uma oferta de produtos percebida como antiquada, além de uma alta exposição a gastos com viagens, particularmente atingidos pela pandemia. Os analistas esperam que a reviravolta liderada por Gobbetti demore algum tempo até dar frutos.

A preocupação de que as restrições na China, que representou 30% das vendas da Ferragamo em 2021, possam durar mais do que o inicialmente esperado desencadeou um sell-off de ações de luxo, sendo o grupo familiar da Toscana um dos mais atingidos. As ações da empresa caíram 40% desde o início do ano, em comparação com uma queda de 24% para a líder do setor, LVMH, e caíram mais de 7% antes dos resultados na terça-feira (10 de maio).

Isto ajudou a reavivar rumores de uma possível aquisição, algo que a família Ferragamo negou categoricamente na segunda-feira (9). O anúncio de que Gobbetti ingressaria como CEO já havia abafado as especulações de fusões e aquisições no final do ano passado.
 

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