A cadeia especializada em vestuário e calçado desportivo obteve um lucro líquido de 36 milhões de dólares (33,34 milhões de euros) no primeiro trimestre, encerrado no final de abril, uma queda de 72,9% em termos homólogos.

A faturação atingiu 1,931 mil milhões de dólares (1,787 mil milhões de euros) nos primeiros três meses de 2023, em comparação com 2,178 mil milhões de dólares (2,015 mil milhões de euros) no ano passado, uma queda de 11,34%. Estes números foram divulgados na sexta-feira pela empresa.

Mary Dillon, CEO da empresa de distribuição americana, atribui estes maus resultados ao contexto macroeconómico "complexo". A Foot Locker reviu em baixa as suas estimativas para o ano inteiro e irá recorrer a promoções "mais agressivas" para dinamizar a demanda e liquidar o seu stock de produtos.

Mas, as despesas operacionais, de 1,349 mil milhões de dólares (1,249 mil milhões de euros), também caíram quase 6% num ano. As despesas comerciais, gerais e administrativas foram de 431 milhões de dólares (399 milhões de euros), abaixo dos 463 milhões de dólares (428,6 milhões de euros) do primeiro trimestre do exercício anterior.

Por outro lado, a Foot Locker anunciou também na sexta-feira a nomeação de Mike Baughn como diretor financeiro. Baughn assumirá funções a 12 de junho.

Dividendos de 0,37 euros por ação

Nos primeiros três meses do exercício de 2023, a Foot Locker distribuirá dividendos de 0,40 dólares (0,37 euros) por ação, num total de 38 milhões de dólares (32,5 milhões de euros).

O conselho de administração da empresa, que aprovou este dividendo trimestral para as ações ordinárias da Foot Locker, fará o pagamento a 28 de julho. Apenas os acionistas registados antes de 14 de julho de 2023 serão considerados.