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Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
5 de set. de 2017
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4 Minutos
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Galeries Lafayette e La Redoute: o que esperar desta associação?

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
5 de set. de 2017

O grupo Galeries Lafayette vai finalizar a aquisição da La Redoute (51% do capital) até ao início de 2018, dando origem a uma entidade de 4,5 mil milhões de euros, com o objetivo de atingir 5,5 mil milhões até 2020, reforçando os pontos fortes de cada um para garantir o seu crescimento. De que forma estas duas empresas se vão unir e que sinergias devemos esperar? Os líderes das duas empresas reuniram-se numa conferência de imprensa para fornecer mais detalhes sobre a associação.


Conferência de imprensa realizada a 31 de agosto com Nicolas Houzé, Philippe Houzé, Nathalie Balla e Eric Courteille. - FashionNetwork/A.Azadé


O objetivo é claro: criar um líder do comércio omnichannel, o principal player do mercado francês de vestuário, à frente da Kiabi e da H&M, mas mantendo uma certa autonomia. "Não está previsto impacto nas equipas, nem aproximação física das duas empresas", assegura Nathalie Balla, que, juntamente com Eric Courteille, iniciou a reestruturação da La Redoute em 2014, após a sua aquisição pelo grupo Kering (então PPR).

Um enriquecimento mútuo é esperado. “As marcas permanecerão independentes, ambas são icónicas, mas não vamos proibir nada e exploraremos todas os compartilhamentos possíveis, seja de oferta, dados ou arquivos de clientes", anunciou Eric Courteille, que citou exemplos de recentes aquisições que combinaram comércio eletrónico e lojas físicas, como Amazon e Whole Foods, e Conforama e ShowroomPrivé.

«Elevação do patamar em ambos os lados»

O grupo Galeries Lafayette certamente beneficiará das habilidades digitais de La Redoute, que agora realiza 91% das suas vendas pela Internet. “A Galeries deve melhorar a sua digitalização", explicou Nicolas Houzé, diretor geral da loja de departamento criada há 125 anos. "Tomo como exemplo o elemento-chave da entrega: La Redoute é muito forte nesse aspeto e vai ajudar-nos a melhorar neste ponto." O objetivo? Fazer com que as vendas online da Galeries Lafayette representem 10% das vendas globais em 2020. Por sua vez, o seu know-how em operação de lojas permitirá dar suporte no desenvolvimento de retalho da La Redoute.

O universo da decoração também aparece como um dos principais eixos desta aproximação. Um segmento no qual a La Redoute se desenvolveu fortemente e que representa 48% do seu volume de negócios. Nesse sentido, a criação dos corners da AM.PM., marca de móveis de La Redoute, é prevista na Galeries Lafayette; inicialmente em França e mais adiante internacionalmente. As duas empresas já colaboravam desde a primeira loja instalada em 2015 no BHV Marais. "Também queremos desenvolver showrooms online de decoração", disse Nathalie Balla. Este mercado crescente contrasta com o estado geral do setor de vestuário e vai representar um motor de crescimento significativo para o novo grupo: o objetivo é que a oferta de decoração e móveis aumente de 20% para 25% no volume de negócios global de ambas as entidades até 2020.


Loja AM.PM. - La Redoute


Em termos de produto, não há previsão de substituição, a complementaridade é prioridade, devido ao posicionamento de preços diferente. “A Galeries Lafayette está localizada no patamar mais alto da moda, reúne marcas mainstream, de luxo acessível, e luxo na loja da Haussmann. A La Redoute está a evoluir entre "acessível" e "mainstream", disse Philippe Houzé, presidente do conselho do grupo Galeries Lafayette. "Vamos acompanhar a evolução da La Redoute até um patamar mais elevado. Uma oferta mais premium será oferecida em ambos os lados". "Não podemos imaginar que a marca de moda da Galeries Lafayette seja vendida na La Redoute", explicou Nathalie Balla. "Mas vamos melhorar a nossa própria oferta (tanto em termos de qualidade como de estilo) e enriquecer o Brand Boutique (o corner multimarca resultante da parceria entre Brand Bazar e La Redoute) com novas marcas que trabalham com a Galeries”.

Ambições internacionais

Outro pilar do desenvolvimento mútuo? A internacionalização. "Já contamos com sete endereços no exterior, e estamos à frente do nosso plano de março", comentou Nicolas Houzé. Até o final do ano, será aberta uma loja em Xangai, e há o objetivo de encontrar outros endereços na China. Da mesma forma, em 2016, a La Redoute, presente fisicamente em seis países, com 30% do seu volume de negócios no exterior, expandiu a sua presença online através de parcerias com Azoya, na China, e CFAO, em África. A oferta da linha de decoração acaba de ser lançada na internet internacionalmente. No âmbito retalho, a distribuidora “visa uma nova implantação no exterior em dois anos". "Até lá, reforçaremos a nossa presença em França com duas lojas La Redoute, em Lyon e Carré Sénart", anunciou Nathalie Balla.

Visando a rentabilidade para o exercício fiscal de 2017, a La Redoute mantém o seu objetivo de atingir 1.000 milhões de euros em vendas até 2021. Um valor citado por Philippe Houzé como limiar para adquirir os 49% restantes do capital da La Redoute e tornar-se, a longo prazo, o seu único acionista.

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