A ganga entre diálogos: inserida no contexto não denim, interrompida por vestidos desejo, encoberta por casacos tendência, contemplada na versão 'combo' e intercalada com estampados e materiais em evidência. Este é o apanhado exibido pelo editorial da revista Elle do Reino Unido de dezembro, estrelado pela apresentadora e manequim britânica Alexa Chung.

Embora o índigo não figure como uma linguagem principal, ele realiza aparições bem distantes do conceito de essencial: em especial pela mescla de prendas definida para as imagens, onde constam peças como o vestido em axadrezado 'vichy' assimétrico, estampados de dançarinas, conjunto de alfaiataria em visual setentinha e itens listados poluídos e quebrados por cores.
 
Já nos 'looks' onde o denim entra, destaque para o visual descontraído do casaco 'worker' decorado com bordados e 'patches'. O conjunto casaco com saia abotoada em 'evasé' em dado momento rouba a cena na singular versão lavada, pintada de vermelho nos detalhes dos abotoamentos.

Já a modelagem pantalona aparece em seu mais acentuado formato trapézio na estilosa coordenação com o top transparente, sobreposto às peles e à camurça.

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Das mensagens mais relevantes colocadas pelo editorial, estão o perfume anos 1970 e a forma como a ganga pode transitar entre as peças desejo da estação, alternando as referências entre alinhamento, um quê de roupa antiga guardada e com uma pegada 'streetwear'.

Considerando que a ganga muitas vezes é presença e diferencial na mescla das marcas, mas nem sempre é carro-chefe, nesse contexto, o tecido aparece bem mais 'fashion' e passageiro do que na predominante conduta essencial em voga no momento.