Geox reduz prejuízo líquido para metade em 2021

Em 2021, a italiana Geox, conhecida pelos seus sapatos "que respiram", registou vendas de 608,9 milhões de euros, um aumento de 13,8% ao câmbio atual. Neste período, a marca, que há dois anos segue uma política de redução de custos, viu o seu prejuízo líquido estabelecer-se em 62,147 milhões de euros, contra 128,2 milhões de euros um ano antes. A Geox, que também conta com propostas de pronto-a-vestir, continua a sofrer o impacto da pandemia de coronavírus que, no primeiro semestre de 2021, levou ao encerramento de lojas.

Ao longo do exercício, as vendas online da Geox, operadas diretamente e através de distribuidores, cresceram 30% e representam agora um terço do volume de negócios do grupo.

Na rede wholesale, as vendas atingiram os 306,2 milhões de euros, um aumento de 18% face a 2020, e representam agora 50,3% das vendas da marca, contra 48,3% um ano antes.

A atividade das lojas Geox, que a 31 de dezembro de 2021 contava com 768 lojas, ascendeu a 302,6 milhões de euros, um aumento mais contido de 9,4%.

Em termos de áreas geográficas, a Europa, excluindo Itália, continua a ser o maior mercado da Geox, com as vendas a subirem 11,2% para 278,2 milhões de euros.

Itália, o seu mercado doméstico, registou vendas de 153,8 milhões de euros, um aumento de 23,1%. A América do Norte viu as suas vendas ascenderem a 26,8 milhões de euros (+8,3%).

No resto do mundo, as vendas da Geox atingiram 150 milhões de euros (+11,2%). Em detalhe, na zona Ásia-Pacífico, as vendas caíram 8,5% devido à reorganização da atividade no mercado japonês, que foi transferida para um distribuidor. Na China, as vendas subiram 11% e, na Europa de Leste, 17,7%, com destaque para a Rússia, que em 2021 registou um crescimento de 23%.

A Geox, que revelou recentemente o seu plano estratégico para o período 2022/2024, pretende atingir os 800 milhões de euros em volume de negócios em 2024.

Geox reduz prejuízo líquido para metade em 2021

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